Justiça

Bombeiro volta a ser denunciado por morte de adolescente indígena

Joice Quevedo Arce tinha 17 anos quando morreu



Vila Olímpica da Aldeia Jaguapiru, onde estudante participava de prova quando teve parada cardíaca (Foto: Divulgação)



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O bombeiro militar de Dourados, Ayrthon Oliveira Mota, foi novamente denunciado pela morte da adolescente indígena Joice Quevedo Arce, em 2019, também por homicídio e racismo, mas desta vez na Justiça Militar. Ele e mais quatro pessoas já são réus na Justiça Federal pelos mesmos crimes.

Segundo denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, ele incorreu nos crimes de homicídio culposo, agravado por deixar de prestar imediato socorro à vítima, conforme artigo 206, parágrafo 1º do Código Penal Militar e por  incitar a discriminação ou preconceito de raça, conforme a Lei Federal Antirracismo, 7.716 de 1989.

Joice Quevedo Arce tinha 17 anos quando morreu, em 16 de abril de 2019 ao sofrer parada cardíaca quando participava de comemorações pelo Dia do Índio na Aldeia Jaguapiru.

A investigação para apurar o caso começou oito dias após a morte da estudante. Joice disputava prova de corrida com outros alunos quando começou a passar mal e teve parada respiratória.

Para as acusações, são levadas em conta as transcrições de ligações feitas pela diretora da escola indígena ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da conversa entre a atendente do Samu e o sargento bombeiro, Ayrthon sobre o pedido de socorro, que foi negado.