Política e Transparência

Mandetta depõe na CPI que apura no Senado conduta do governo federal na pandemia

O sucessor no cargo, na ocasião, Nelson Teich, também será ouvido nesta terça-feira



Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta quando ainda ocupava o cargo - (Foto: Marcelo Casal Jr, Agência Brasil, Arquivo)



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Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS), ex-ministro de Saúde da gestão de Jair Bolsonaro, depõe nesta terça-feira (4) na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado criada para investigar conduta do governo federal frente à pandemia de Covid-19. O depoimento está previsto para às 10 horas (de Brasília). Sucessor de Mandetta na ocasião de sua demissão, Nelson Teich pariticipa de oitiva a partir das 14 horas.

Segundo o Senado, o relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) são autores de requerimentos das convocações Para eles, os depoimentos dos ex-ministros vão ajudar a esclarecer se o Brasil podeira ter tomado outro rumo no enfrentamento da emergência em saúde pública e freado o número de mortes - que hoje chegam a 409 mil no País.

Nos pedidos, o senador Randolfe citou que Mandetta foi exonerado do cargo de ministro 'justamente por defender as medidas de combate à doença recomendadas pela ciência'. Naquela ocasião, Bolsonaro defendia mudanças nos protocolos de uso da hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus. Nelson Teich também foi contrário. 

Luiz Henrique Mandetta foi demitido do cargo em 16 de abril de 2020, quando o brasil registrava 1.924 e dava-se início à crise provocada pela pandemia. O substituto Nelson Teich ficou apenas um mês como ministro, deixando a função em 15 de maio. O senador Radolfe, vice-presidente da CPI, destacou que, pior que as demissões em si em meio à crise sanitária, que já configura 'problema', foram os motivos para as trocas.