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Em audiência de custódia nesta terça-feira (20), foi determinada a prisão preventiva do rapaz de 27 anos, acusado de assassinar o ex-padrasto Adilson Mariani, de 48 anos. O crime aconteceu na tarde de domingo (18), no Jardim Noroeste, e o autor foi preso algumas horas depois.

A decisão do juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian aponta que há em tese prova da materialidade e indícios de autoria, por isso a necessidade da conversão do flagrante em prisão preventiva. O rapaz confessou aos policiais que teria cometido o crime, ao ser preso, mas preferiu ficar em silêncio no interrogatório.

Com isso, foi expedido o mandado de prisão e o suspeito deve ser encaminhado para unidade prisional.

Relembre o caso

Detido algumas horas após assassinar o ex-padrasto Adilson, o rapaz de 27 anos chegou a revelar que a motivação teria sido humilhação. Ele foi preso pelo GOI (Grupo de Operações e Investigações) no mesmo bairro em que ocorreu o crime, no Noroeste, escondido na casa de uma ex-namorada.

Conforme as primeiras informações da polícia, a mãe bebia com o rapaz e o ex-marido quando ocorreu um desentendimento na residência. Assim, o ex-enteado entrou em luta corporal com a vítima e um amigo tentou separar a briga.

Mesmo assim, o rapaz sacou a faca que levava na cintura e deu vários golpes no ex-padrasto, sem parar. Para o amigo, o acusado teria dito que tinha muito ódio de Adilson e que o mataria. Após dar várias facadas na vítima e sabendo que ela estava morta, o rapaz teria continuado com o esfaqueamento.

O autor ainda fugiu a pé do local. Os policiais do GOI continuaram as buscas e ele foi encontrado na casa da ex-namorada, se escondendo. Ela disse que tinha permitido que o ex dormisse no local aquela noite. Aos oficiais, o acusado declarou que matou Adilson porque ele tinha o humilhado na frente da mãe, mas não deu mais detalhes.

O acusado estava evadido da Casa do Albergado desde o início de abril e tinha várias passagens, entre elas furto e roubo.