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Com UTIs superlotadas, governo de MS pede kit intubação e EPIs ao Ministério da Saúde

Estado solicitou ainda mais vacinas para imunizar cidadãos com dupla nacionalidade



Divulgação/Ministério da Saúde



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Enfrentando superlotação nos hospitais, o governo de Mato Grosso do Sul solicitou ao Ministério da Saúde o envio de um novo lote de medicamentos que compõem o chamado kit intubação e mais EPIs (equipamentos de proteção individual) para os profissionais da linha de frente. O ofício foi apresentado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao ministro Marcelo Queiroga nesta terça-feira (13).

São 14 sedativos e neurobloqueadores que o Estado pede, como rocurônio, midazolam e propofol. No total, são 1,1 milhão de unidades requeridas.

Além disso, Queiroga recebeu no ofício pedido para repasse de EPIs como 800 mil máscaras cirúrgicas e 10 mil protetores faciais. Reinaldo ainda quer que a pasta equipe as unidades de saúde nos 13 municípios de fronteira com respiradores, bombas de infusão e monitores multiparâmetro.

O governador pediu aumento no repasse de vacinas, alegando que o Estado ainda deve imunizar estrangeiros da região de fronteira, assim como as cepas do novo coronavírus têm aumentado o número de casos.

“Mato Grosso do Sul possui fronteiras com o Paraguai e a Bolívia, o que torna necessária a reavaliação da estimativa populacional prevista pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), haja vista a dupla nacionalidade dos cidadãos que vivem nessas divisas, situação essa que alcança não só os 13 municípios fronteiriços com os referidos países, como, também, outros 44 localizados em faixa de fronteira”, salientou no documento.

Procurado pelo Jornal Midiamax, o Ministério da Saúde não respondeu se poderá atender às solicitações do governo.