Política e Transparência

Vacina para demais trabalhadores essenciais ainda é "incerta", diz secretário

Novas etapas ainda serão estudadas, já que há profissionais de saúde que ainda não foram imunizados



Secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, no polo de vacinação no Guanandizão (Foto: Henrique Kawaminami)



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O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, afirma que ainda não há previsão para que o município passe a imunizar pessoas de faixa etária menor que a atual e/ou trabalhadores de serviços essenciais que não os da saúde e segurança pública. Além disso, ele ressalta que, a partir da próxima segunda-feira (5), serão vacinados idosos com 63 anos ou mais.

Ao Campo Grande News, ele diz que as novas etapas ainda serão estudadas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) e que dependem de autorização do governo federal. "Além disso, ainda faltam servidores da saúde para serem imunizados", comenta.

"Estamos correndo com o calendário para ver se depois a gente consegue abaixar ainda mais a faixa etária. Acredito que logo após imunizar as pessoas com mais de 60 anos, que representam o maior índice de mortalidade [da covid-19], o governo federal autorize a redução da idade", explica o titular da pasta.

Segurança pública - A partir deste sábado (3), servidores da segurança pública, de 41 anos ou mais, serão vacinados em Mato Grosso do Sul. De acordo com o secretário municipal de Saúde, são mais de 7 mil profissionais desse grupo só em Campo Grande e o quantitativo inicial é de 4
"Pelo menos 50% [do total] deve ser vacinado. Serão vacinados 250 policiais federais, 1.100 guardas civis metropolitanos e 95 agentes da Agetran [Agência Municipal de Trânsito]", explica.

No domingo, segundo ele, serão priorizados nos polos de vacinação do Guanandizão e do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), os profissionais vinculados ao município - guardas da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e Agetran.

Na remessa mais recente, Campo Grande recebeu 40 mil doses - 20 mil são para a segunda aplicação da vacina em quem já tenha tomado a primeira, 4 mil para forças de segurança pública, e o restante será "trabalhado para ir diminuindo as idades da vacinação", diz Mauro Filho. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS