Policial

Júri vê legítima defesa em caso de réu que matou homem após beijo na ex-mulher

Ele foi absolvido do crime de homicídio



Valdivino beijava a ex de Moisés atrás do caminhão (Arquivo, Midiamax)



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Nesta quinta-feira (18), foi a júri popular Moisés de Campos Cruz, acusado de homicídio cometido em 15 de junho de 2019, no São Conrado. Valdivino Matias, de 55 anos, foi morto a facadas após beijar a ex-mulher de Moisés atrás de um caminhão e ser flagrado pelo autor.

O julgamento foi presidido pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, e resultou em absolvição e desclassificação do homicídio. O Conselho de Sentença entendeu que Moisés agiu em legitima defesa e, por isso, não foi julgado por homicídio, mas sim por lesão corporal dolosa seguida de morte.

Além disso, sob suposta alegação de que também teria agredido a ex-mulher, foi absolvido. Por fim, o réu foi condenado a 4 anos de reclusão, com regime inicial da pena aberto.

 

Relembre o caso

Naquele dia 15 de junho, Valdivino beijava uma mulher atrás de uma carreta na Rua Leão Zardo, quando foi surpreendido por Moisés. O ex-marido da mulher deu uma facada no peito da vítima, que morreu no local.

A princípio, Valdivino estava em um bar, acompanhado de outro homem com quem mantinha um relacionamento. Ele sumiu e essa testemunha o procurou, quando viu ele beijando a ex de Moisés. Assim, o homem voltou ao bar e contou para Moisés, que foi ao local e esfaqueou Valdivino.