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Imprensa internacional repercute anulação das condenações de Lula

O francês Le Monde destacou que a decisão “potencialmente o torna elegível para enfrentar Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022”.



02/09/2016- São Paulo- SP, Brasil- O ex-presidente Lula partica da Reunião da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo. Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula



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A decisão que anulou condenações do ex-presidente Luís Inácio  da Silva, por ordem do ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF), teve destaque em alguns dos principais jornais do mundo nesta segunda-feira, 8. Leitores em países como Reino Unido,  e  encontraram a notícia na primeira página das edições online dos jornais.

O francês Le Monde destacou que a decisão “potencialmente o torna egível para enfrentar Jair Bolsonaro na eição presidencial de 2022”. A publicação também mostra que a Bolsa braiira (B3) caiu mais de 4% logo após a decisão, e que a notícia provocou reação dos aliados de Bolsonaro.

O New York Times, nos EUA, diz que a decisão tem o “potencial de remodelar o futuro político do Brasil”. O jornal informa que há ampla expectativa de que  deve concorrer à Presidência em 2022. No Washington Post, também dos EUA, destaca que as condenações de  tinham relação com escândalos na Petrobrás mas que, segundo Fachin, o caso do ex-presidente não teria relação direta com os casos de corrupção investigados na estatal.

 

Os dois principais jornais argentinos, Clarín e La Nación, destacaram que  agora poderá voltar a ser candidato. O Clarín informou que Fachin “ordenou que a investigação fosse reiniciada em outras jurisdições devido à suposta parcialidade do Ministério Público e do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro”.

O La Nación diz que “Bolsonaro vê com bons olhos reeditar a polarização com o PT”.

O The Guardian, da Inglaterra, diz que  “pode estar pronto para uma sensacional tentativa de retorno” após a decisão judicial. O jornal ouviu analistas que classificaram a notícia como uma “bomba política”.