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Com nova variante do coronavírus em circulação em MS, Saúde pede mais rigor a prefeitos

Informação foi anunciada durante reunião com prefeitos em Campo Grande



SES passou orientações a prefeitos em reunião na Assomasul. (Foto: Guilherme Cavalcante / Midiamax)



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A SES (Secretaria Estadual de Saúde) pediu aos prefeitos de cidades do Mato Grosso do Sul que aumentem o rigor na fiscalização do cumprimento de medidas de biossegurança, pois com a nova variante em circulação no Estado, o número de casos estão aumentando significativamente. As informações foram anunciadas durante reunião da SES com prefeitos de MS, na sede da Assomasul (Associação dos Municípios de MS), que contou com a presença do infectologista Júlio Croda e da secretária adjunta da saúde, Christinne Maymone.

Nesta segunda-feira (08), MS atingiu o maior número de internados desde o início da pandemia. São 724 pessoas hospitalizadas e as duas maiores regiões do Estado, de Campo Grande e Dourados, atingiram 100% de ocupação de leitos UTI (Unidades de Terapia Intensiva).

Croda alertou da necessidade dos prefeitos aumentarem os cuidados, principalmente, devido à dificuldade no acesso às vacinas. “Mesmo que os consórcios que estão se formando adquiram vacinas, elas só estarão disponíveis a partir de abril, na melhor das hipóteses. Março ainda será um mês muito crítico. Então, temos que estar preparados equilibrando economia e saúde”, pontuou.

 

Na ocasião, Christinne Maymone destacou os recursos da SES para monitoramento da Covid-19 em MS como o Proseguir – programa que classifica risco de contaminação nas cidades e recomenda medidas restritivas. Ela também destacou a importância do diagnóstico precoce do teste ‘padrão ouro’ do tipo RT-PCR. “Precisamos fazer esses exames precocemente para identificar os casos positivos e promover o isolamento e rastreio, evitando, assim, aumento na taxa de infecção, já que a nova variante é 2 vezes mais contagiosa”, explicou.

A secretária pontuou que os municípios mais isolados receberão kits com testes de antígenos, que são teste de Covid-19 que identificam a formação dos anticorpos, ou seja, podem ser utilizados em pacientes com menos de 8 dias de sintomas. Isso porque essas regiões não têm motoristas para levar exames RT-PCR para o Lacen (Laboratório Central de Análises), em Campo Grande.