Ciclista passa em frente ao estádio de Tóquio onde devem acontecer as Olimpíadas — Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters
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O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, disse nesta quarta-feira (3) que o governo está cogitando prorrogar o estado de emergência na região de Tóquio por duas semanas devido à pressão dos casos de Covid-19 no sistema médico.
"Cerca de duas semanas serão necessárias, então gostaria de tomar uma decisão final depois de ouvir as opiniões de especialistas e pessoas envolvidas", disse Suga aos repórteres.
Embora os casos novos de coronavírus tenham caído consideravelmente em relação a um pico do início de janeiro, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse na terça-feira que o ritmo do declínio diminuiu, expressando o receio de que possa não bastar suspender as restrições.
Ainda em janeiro, o governo impôs restrições de emergência a 11 de suas 47 regiões, com a previsão de mantê-las até 7 de março, mas suspendeu-as antecipadamente em todos os casos, menos na área metropolitana da Grande Tóquio, que inclui os municípios de Kanagawa, Saitama e Chiba.
Torcedores estrangeiros
O governo do Japão decidirá se permite que torcedores estrangeiros participem dos Jogos Olímpicos de Tóquio no fim de março, disse o ministro dos Jogos Olímpicos, Tamayo Marukawa, nesta quarta-feira (3).
A chefe do comitê organizador dos Jogos, Seiko Hashimoto, afirmou que gostaria de chegar a uma decisão até 25 de março.
As pesquisas mostram que a maioria dos japoneses se opõe à realização dos Jogos durante a pandemia de Covid-19.
O governo estava planejando proibir torcedores do exterior devido a temores de que eles espalhem o coronavírus, de acordo com uma reportagem do jornal "Mainichi", que usou fontes que não quiseram se identificar.
Uma pesquisa do jornal "Yomiuri" mostrou na quarta-feira que, se os Jogos acontecerem conforme o programado, 91% das pessoas no Japão querem que os espectadores sejam reduzidos ao mínimo ou não sejam permitidos.
A pesquisa, realizada entre 18 de janeiro e 25 de fevereiro, mostrou que 70% dos entrevistados disseram estar "interessados nas Olimpíadas", mas 58% afirmaram que não queriam que elas fossem realizadas este ano por causa de temores em relação à Covid-19.