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Ainda pouco conhecida, síndrome rara pode atingir jovens e crianças com Covid-19

Grupo etário corre risco de desenvolver uma síndrome rara, chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, a SIM-P.



Foto: Ilustrativa



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Ainda pouco conhecida, síndrome rara pode atingir jovens e crianças com Covid-19

As principais informações que temos sobre a covid-19 revelam que a doença, entre os mais jovens, muitas vezes é assintomática ou tem poucos sintomas. Além disso, os óbitos são menos frequentes. Entretanto, o que pouco se relata é que este grupo etário corre risco de desenvolver uma síndrome rara, chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, a SIM-P.

 De acordo com os dados do Painel Mais Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, do Governo do Estado, entre 0 e 19 anos, idades que correm o risco de desenvolver a síndrome, 70.873 testes para a covid-19 foram realizados, deste total, 18.090 foram confirmados, 17.264 foram recuperados e sete jovens vieram a óbitos por Covid-19.

 Segundo a gerente Técnica de Influenza e Doenças Respiratórias da SES, Lívia de Mello Maziero, o Estado registrou cinco casos suspeitos da SIM-P, sendo que destes quatro já foram descartados e um continua suspeito. “Todos os pacientes dessa faixa etária, que se enquadram nos critérios de definição de caso de SIM-P preconizados pelo Ministério da Saúde são investigados. Analisamos caso a caso, discutimos com a equipe de infectologistas de referência da SES, assim como enviamos os dados semanalmente para conhecimento do Ministério da Saúde”.

 Mesmo sem casos confirmados, Lívia alerta para os sintomas: “febre persistente acompanhada de um conjunto de sintomas que podem incluir hipotensão, comprometimento de múltiplos órgãos e elevados marcadores inflamatórios”.

 Por isso, segundo Lívia, é importante, independente da faixa etária, é recomendado que se mantenham as medidas de biossegurança para evitar a expansão dos vírus, como distanciamento social, o uso de máscara de proteção e o uso constante do álcool em gel.

 Os casos suspeitos de SIM-P devem ser notificados ao Ministério da Saúde, de forma universal, isto é, por qualquer serviço de saúde ou pela autoridade sanitária local ao identificar indivíduo que preencha a definição de caso. A notificação individual da SIM-P não deverá ser restrita às unidades de saúde com Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) instalado, entretanto, naquelas onde há NHE instalado, este deverá participar das atividades relacionadas à notificação. Mais informações sobre o assunto estão no site oficial - https://is.gd/simpcovid.