Policial

Acusado de matar agente penitenciário a tiros disse ter cometido crime por cobrança de propina

Quatro foram acusados pelo crime que aconteceu em fevereiro de 2015



(Henrique Arakaki, Midiamax)



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Um dos acusados do assassinato do agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 44 anos, que ocorreu na porta do Presídio de Regime Aberto e Casa de Albergado, que fica na Vila Sobrinho, região oeste de Campo Grande, Robson Silva dos  foi a julgamento nesta quarta-feira (24).

Durante o seu depoimento, Robson assumiu o assassinato sozinho dizendo que um dos acusados também pelo crime, Rafael Pimenta Duarte de Souza, conhecido como o “Legião”, “Espeto” ou “Costela, teria apenas lhe dado carona no dia da execução.

Robson afirmou que ele tinha problemas com o agente penitenciário, já que toda vez que voltava para dormir no presídio, o agente cobrava propina de R$ 50 para que ele pudesse entrar com objetos dentro da penitenciária, como celular. Mas, de outros detentos nada era cobrado.

 

No dia do crime, Robson contou que chegou armado e se falar nada fez três disparos contra Carlos Augusto. A arma usada para a execução do agente havia sido comprada três meses antes, mas segundo ele não premeditou o crime. Quando preso, Robson disse que sofreu várias torturas como choque e pau de arara na delegacia. Também vão a julgamento pelo crime: Marcelo Silva Gonçalves, Rafael de Oliveira Batista, Rafael Pimenta Duarte de Souza,

O agente penitenciário estava na portaria da unidade penal fazendo controle de saída de presos, que dormem no local e passam o dia fora, quando um homem encapuzado e com capacete entrou e, sem falar nada, atirou nele.
O servidor estava há 10 anos na  e desde 2011 na unidade onde foi morto. Câmeras de segurança fizeram imagens dos suspeitos. A ação durou de 12 a 15 segundos.