Política e Transparência

Câmara de Campo Grande volta do recesso parlamentar na 5ª com sessões presenciais

Prefeito Marquinhos Trad participa da solenidade de abertura



Vereadores em 13 de janeiro, em sessão extraordinária para autorização de compra de vacinas. (Foto: Henrique Arakaki)



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As sessões da Câmara Municipal de Campo Grande de 2021 começam na quinta-feira (18), depois de 58 dias de recesso parlamentar. A solenidade está marcada para 9 horas e, além dos 29 vereadores, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) participa da sessão inaugural.

Dos 29 parlamentares, 17 começam o primeiro mandato ou retornam ao Legislativo depois de um período afastado, casos de Jamal Salem (MDB) e Delei Pinheiro (PSD), por exemplo. Única mulher e a mais nova, Camila Jara (PT) é uma das estreantes, junto com Beto Avelar (PSD), advogado que deve ocupar a função de líder do prefeito na Casa de Leis – apesar de o próprio citar outros nomes possíveis.

Além da primeira, as demais sessões serão feitas de forma presencial, de acordo com o presidente Carlão (PSB). Em 2020, público e imprensa deixaram de acompanhar no local, por causa da pandemia, já em meados de março. Apenas os parlamentares permaneceram no plenário, situação que durou até o segundo semestre, quando foi adotado ‘home office’, diante do pico da doença em Campo Grande.

 

O presidente, que assumiu em janeiro, afirmava que levaria em consideração o número de casos para decidir se o retorno seria presencial ou virtual. Nesta quarta-feira (17), Carlão disse que a ocupação no plenário não poderá passar de 40% da capacidade, além de uso de máscara, distanciamento e higienização, continuarão como regras.

Prioridade

Considerada uma das pautas principais pelos vereadores, o projeto que reformula o Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande) deve ser encaminhado pela Prefeitura de Campo Grande ainda nas primeiras sessões.

Entre os benefícios do novo projeto, estão isenção de 100% do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), redução de 5% para 2% do ISS (Imposto Sobre Serviços) e 100% de isenção da Cosip (Custeio da Iluminação Pública dos Municípios), de três a cinco anos. As regras deverão ser as mesmas para indústrias, comércios e serviços, e o modelo previsto vai evitar que processo de cada empresa tramite na Casa de Leis.

Antes de as medidas valerem, no entanto, os vereadores de Campo Grande vão analisar e votar a proposta em plenário, podendo sugerir emendas. Segundo afirmou ao Jornal Midiamax o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, o projeto está ‘praticamente pronto’ e deve ser apresentado em fevereiro. O presidente da Casa de Leis, vereador Carlão (PSB), tinha dito que a prioridade na volta dos trabalhos seria a análise desta demanda.

 

Sessão extraordinária

Os vereadores já se reuniram neste ano para votação da autorização do município para compra de vacinas contra o Covid-19, em 13 de janeiro. A ocasião foi a segunda, após a posse, em que os parlamentares se reuniram na Casa de Leis. No período, ainda, eles já ocupavam o prédio para organização dos gabinetes e das prioridades de mandatos.