Mundo

Vacina da Johnson & Johnson pode ser testada em recém-nascidos e mulheres grávidas

A vacina de Oxford AstraZeneca contra o coronavírus será testada em crianças de 6 anos





Curta nossa Fan Page e fique por dentro de tudo que acontece em Itaporã, Região, Brasil e Mundo!


Depois da Oxford/AstraZeneca anunciar que vai iniciar os testes da vacina contra a covid em crianças de 6 a 17 anos, o chefe de vacinas da Janssen, divisão da Johnson & Johnson, disse que pretende testar sua vacina em recém-nascidos e mulheres grávidas.

As vacinas contra a covid-19 devem ser testadas em crianças e potencialmente até em recém-nascidos. Depois que a  AstraZeneca, que produz a vacina Oxford, anunciar os testes em crianças de 6 a 17 anos ainda este mês, outro fabricante de vacinas disse que pretende testar crianças, inclusive bebês.

Segundo informou o jornal The Mail on Sunday, a Janssen, parte da Johnson and Johnson, pretende testar a vacina em bebês recém-nascidos e grávidas.

Hanneke Schuitemaker, que é chefe de descoberta de vacinas virais na Janssen, disse que as discussões começaram a aprovar estudos sobre os efeitos da vacina em crianças de 16 e 17 anos e depois disso 'iremos mais longe para crianças de 12 anos, mas até mesmo para recém-nascidos em um determinado ponto, se tudo correr bem', disse ao The Mail on Sunday.

A Janssen no mês passado revelou que testes em adultos mostraram que sua vacina de dose única da covid é 66% eficaz na prevenção do coronavírus. O Reino Unido encomendou 30 milhões de doses da vacina Janssen e as entregas devem chegar no segundo semestre deste ano, se a vacina for aprovada pelos reguladores.

Teste em crianças de 6 a 17 anos

A vacina de Oxford AstraZeneca contra o coronavírus será testada em crianças de 6 anos. Os pesquisadores devem testar a vacina em 300 crianças voluntárias com idade entre 6 e 17 anos. O ensaio clínico irá avaliar se a vacina produzirá uma forte resposta imunológica em crianças nessa faixa etária.

A vacina da Oxford é uma da duas aprovados para uso em adultos no Brasil, junto com a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório Sinovac.

Andrew Pollard, professor de infecção pediátrica e imunidade e investigador principal do ensaio da vacina Oxford disse que: 'Embora a maioria das crianças não seja relativamente afetada pelo coronavírus e seja improvável que adoeça com a infecção, é importante estabelecer a segurança e a resposta imunológica à vacina em crianças e jovens, pois algumas crianças podem se beneficiar da vacinação.

Esses novos testes ampliarão nossa compreensão do controle do SARS-CoV2 para grupos de idades mais jovens”.