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Fevereiro Laranja desperta na sociedade consciência sobre a leucemia e a importância de ser um doador de medula óssea

Transplante é a única esperança para milhares de pessoas





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O mês de fevereiro é marcado pela conscientização da população sobre a leucemia e a importância de se tornar um doador de medula óssea. A campanha intitulada Fevereiro Laranja também visa chamar a atenção para o diagnóstico precoce da doença. 

Estatísticas divulgadas em 2020 pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 10.810 novos casos, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres. 

“Essas campanhas são importantes porque levam conhecimento de algumas doenças que apresentam sintomas aparentemente sem tanta gravidade, mas que podem ser o início para algo mais sério, além de alertar sobre quando procurar um médico para detectar ou não alguma doença”, fala Dr. Luís Henrique Mascarenhas Moreira, hematologista da Unimed Campo Grande. 

Conhecidas como câncer no sangue, as leucemias, que podem atingir crianças e adultos, apresenta diversas manifestações clínicas, principalmente relacionadas às alterações das células do sangue. “As principais são palidez e, consequentemente, sensação de cansaço e fadiga para executar algumas atividades, diminuição das plaquetas que atuam na coagulação, resultando em hemorragias com presença de manchas roxas ou sangramentos anormais no corpo, baixa da imunidade e apresentação de quadros infecciosos ou febris que precisam ser esclarecidos e examinados pelo médico”, destaca Dr. Luís Henrique. 

Assim como acontece com outros tipos de câncer, o especialista explica que existem fatores exógenos (externos) que podem contribuir com o início da leucemia. “Exposição a agentes químicos ou tóxicos, uso de determinados medicamentos de forma errônea, alguns agentes infecciosos, principalmente virais, além de um percentual de doenças genéticas podem também levar às leucemias”. 

Em relação ao tratamento, segundo o especialista, pode ser com medicamentos quimioterápicos, que são mais aperfeiçoados, ou com o transplante de medula óssea, este reservado para casos mais agressivos, mais graves ou para aqueles em que apenas o tratamento não é suficiente para proporcionar a cura do paciente. 

“A cura, no entanto, depende do estágio da doença, tipo de leucemia, tempo para chegar ao diagnóstico e de algumas alterações no organismo. Tudo isso tem influência e tem que ser levado em consideração na hora de avaliar o prognóstico do paciente”, destaca. 

Medula Óssea  

O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia, além de outras doenças do sangue. Por isso, a doação é tão importante. 

Para ser um doador voluntário é preciso fazer o cadastro no Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) por meio dos Hemocentros, ter entre 18 a 55 anos, estar em bom estado de saúde, não ter doença infecciosa transmissível, como hepatite e HIV, não possuir histórico de câncer, doenças hematológicas ou autoimunes. 

Comunicação Unimed Campo Grande