Cotidiano

Na faixa de risco, Corumbá suspende ponto facultativo de Carnaval

Município está na faixa vermelha de risco da Covid-19 no programa Prosseguir da SES



Carnaval de 2020 na cidade. (Foto: Renê Carneiro | Prefeitura de Corumbá)



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A Prefeitura de Corumbá, a 417 quilômetros de Campo Grande, determinou, nesta quarta-feira (10), a suspensão dos pontos facultativos do Carnaval de 2021, após recomendação da Secretaria Municipal de Educação. No programa Prosseguir, o município está na faixa vermelha, com alto risco, da Covid-19.

‘Rainha’ em tradição carnavalesca, a Cidade Branca não terá Carnaval de rua por conta da pandemia de coronavírus. Segundo o prefeito Marcelo Iunes (PSDB), a medida da suspenção tem objetivo de evitar aglomeração na cidade. A expectativa do prefeito é que boa parte dos moradores sejam vacinados para que a folia seja possível no segundo semestre do ano.

“O Carnaval é muito importante para a economia de Corumbá, seja para os grandes empresários, como donos de hotéis, restaurantes e postos de combustíveis, como também para os vendedores ambulantes, que muitas vezes usam esse dinheiro ganho durante a festa para sustentar suas famílias por meses”, afirmou Iunes.

 

Sem os pontos facultativos, a semana de trabalho nas repartições públicas municipais de Corumbá será normal na semana de 15 a 19 de fevereiro, uma vez que não existe um feirado municipal, estadual ou nacional para a Terça-Feira de Carnaval.

O Boletim Epidemiológico da cidade desta terça-feira aponta 8.668 casos confirmados da doença e 243 óbito em decorrência do coronavírus.

“O objetivo das autoridades de saúde neste momento não é o de zerar a transmissão, mas de diminuir a velocidade com que está correndo, evitando a transmissão fora de controle e mantendo a transmissão controlada para reduzir a disseminação da infecção e reduzir a pressão sobre o sistema de saúde do município, a Vigilância Sanitária não recomenda festividades relacionadas ao carnaval e pontos facultativos que incentivem eventos que promovem aglomerações e desrespeito aos cumprimentos dos decretos vigentes”, finaliza.

Os decretos que proíbem eventos sem autorização, aglomeração, toque de recolher e outras medidas de biossegurança continuam em vigência.