Policial

Militares envolvidos em tráfico com avião da FAB estão ligados ao “Barão do Ecstasy”

Militares são investigados após a deflagração da Operação Quinta Coluna



Foto: Arquivo Polícia Federal



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Após a Polícia Federal deflagrar a Operação Quinta Coluna, na manhã desta terça-feira (2), os militares da FAB (Força Aérea Brasileira) estão sendo investigados por possuírem ligação com o conhecido Barão do Extasy, Michele Tocci. Na investigação, foi levantado a suspeita dos oficiais participarem de associação criminosa que usa aeronaves do governo para enviar drogas para Europa. Além disso, o grupo também é suspeito de lavagem de dinheiro.

O conhecido “Barão do Extasy” é filho de um ex-diplomata italiano e é suspeito de liderar uma quadrilha internacional de traficantes, que levava cocaína para Amsterdã e Holanda. O grupo também trazia exstasy, haxixe e skank para Brasília. A casa de Tocci é avaliada em R$ 4 milhões, perto do Lago Sul e já foi alvo de busca e apreensão. Onde foi encontrado porções de maconha.

Além dele, a operação também investiga pessoas ligadas a Tocci, entra elas, Augusto Cesar de Almeida Lawall, que também já possui inquérito da PF, em relação a tráfico de drogas.

Operação Quinta Coluna

A Polícia Federal, tem o objetivo de aprofundar as investigações sobre associação criminosa que utiliza aeronaves da FAB (Força Aerea Brasileira) para enviar drogas para Espanha. Além disso, também investiga lavagem de dinheiro devido a prática delituosa. Segundo a investigação, pessoas já estão associadas a algum tempo à prática do crime de tráfico de drogas ilícitas.

Foram apresentados à Justiça elementos que indicam pelo menos mais uma remessa de entorpecente para a Euro. Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Brasília, além de dois mandados que restringem a comunicação dos investigados e saída deles do Distrito Federal.

Foi determinado pela Justiça Federal do Distrito Federal o sequestro de imóveis e veículos dos envolvidos no esquema criminoso. Militares da FAB também participam do cumprimento das medidas. O grupo teria diversas estratégias para lavar dinheiro e ocultar os bens provenientes do tráfico de entorpecentes, especialmente a aquisição de veículos e imóveis com pagamentos de altos valores em espécie