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Mantida prisão de trio que espancou jovem até a morte e desovou corpo

Ao analisar caso, juiz entendeu não haver constrangimento na manutenção da prisão





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O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, manteve a prisão de Dário Demétrio dos Santos Anastácio, Marcos André Malheiros da Silva e Lucas dos Santos Batista, acusados do assassinato de Dener de Oliveira Gomes, de 23 anos, ocorrido no dia 18 de maio do ano passado, no Jardim Paradiso, em Campo Grande.

Seguindo determinações do Código de Processo Penal, a Justiça precisa rever, a cada 90 dias, a necessidade de manutenção da prisão preventiva, para avaliar se cabe liberdade ou aplicação de medida cautelar. No entanto, na avaliação do magistrado, considerando a gravidade do crime cometido e o andamento do processo, que está dentro do prazo, não cabe liberá-los.

“Assim, não estando caracterizado o constrangimento ilegal à liberdade de ir e vir, a prisão dos acusados deve ser mantida neste momento. Por fim, a aplicação de qualquer medida cautelar diversa da prisão, nesse momento, poderia estar inócua, motivo pelo qual abstenho-me de aplicá-las”, decidiu.

Conforme noticiado, na noite do crime, na Rua Youssif Abdulahad, Dário, Lucas e Marcos mataram Dener e ocultaram o cadáver. Segundo denúncia do Ministério Público Estadual, “os denunciados praticaram o crime de homicídio impelido por motivo torpe, bem como por emprego de meio cruel”. Em dezembro passado, Marcos André também teve sua liberdade negada.

Na ocasião, a vítima se encontrava na companhia de Dário, da esposa de Dário e Marcos André, bebendo em um bar da região. De lá, foram para a casa de Dário, onde continuaram a beber. Neste mesmo dia, por volta das 20 horas, Lucas chegou ao local e iniciou uma discussão com Dener. O motivo seria porque Lucas foi preso depois de ser entregue às autoridades pelo irmão de Dener.

Além, disso, Lucas acreditava que, enquanto estava na prisão, sua ex-esposa estava se relacionando com Dener. Por este motivo, o grupo decidiu matar a vítima. Eles a agrediram com socos e chutes, bem como com uma enxada e, por fim, usaram um fio para enforcá-la. Em seguida, os três autores enrolaram o corpo em uma lona e abandonaram nas imediações.