Policial

Em dez dias, 2ª delegacia é incendiada por moradores na fronteira em MS

Grupo estaria cobrando a investigação do assassinato de um mototaxista



Mais uma delegacia foi incendiada. Imagem: Diário Corumbaense.



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Mais uma delegacia na fronteira foi incendiada por um grupo de pessoas, na noite desta sexta-feira (02). Desta vez, em Puerto Quijarro, que faz fronteira com Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. No dia 23 de setembro, populares incendiaram a Delegacia de Trânsito de Puerto Suárez. O grupo estaria cobrando a investigação do assassinato de um mototaxista, ocorrido no início desta semana.

Conforme o jornal El Deber, a polícia não descarta que este novo atentado tenha participação das mesmas pessoas envolvidas no incidente em Puerto Suárez. Todos que estavam detidos na delegacia de Puerto Quijarro foram retirados antes que o grupo ateasse fogo. E

De acordo com o Diário Corumbaense, um homem que teria comprado a moto da vítima estava detido, mas ele se recusava a revelar de quem comprou o veículo, o que teria motivado a ação do grupo na noite de ontem. Eles pedem a identificação e prisão do autor do crime.

Os manifestantes jogaram pedras e incendiaram a sede da Felcc, além de dois veículos da polícia que estavam no pátio. Ninguém se feriu. Sobre o caso, o Comando da Polícia de Santa Cruz determinou a mobilização imediata de seus agentes na tentativa de identificar os responsáveis ​​pelo ataque ao órgão policial.

1ª delegacia incendiada
No dia 23 de setembro, a Delegacia de Trânsito de Puerto Suárez foi completamente destruída, depois que moradores incendiaram o local. Eles pediam justiça pelas mortes de três pessoas atropeladas por um policial que estava bêbado e de folga.

A revolta aconteceu depois que policiais, supostamente, tentarem dar cobertura ao colega, autor do crime. Revoltados, moradores da cidade fronteiriça foram para a frente da delegacia e atearam fogo no prédio e veículos. A delegacia da Diprove também foi atingida.

Esse é o segundo ataque em Puerto Quijarro, que teve delegacias incendiadas por populares. A primeira aconteceu em 2014, por causa da morte do comerciante Mario Parada Ajala, de 46 anos. A sede e veículos da Polícia Nacional foram incendiados por um grupo de pessoas que se revoltaram com o caso no dia 31 de outubro daquele ano.