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Preso em operação por lavagem de dinheiro junto de família Morinigo tem pedido de liberdade negado

Lavagem de dinheiro era feita através de casas de câmbio na fronteira e nas revendas de carro





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Foi negado o pedido de revogação da prisão preventiva de Slane Chagas um dos alvos da Operação Status, que levou 11 pessoas para a prisão no dia 11 de setembro, entres os presos integrantes da família Morinigo, que comandavam o esquema de lavagem de dinheiro.

O pedido de revogação foi negado pela Justiça Federal de Campo Grande. O empresário é citado como um dos principais envolvidos nos atos de lavagem de dinheiro. Ele seria o intermediador da venda e a transferência de veículos que seriam ligados ao esquema coordenados pelos Morinigo.

Foram dois anos de investigação da Polícia Federal que resultou na operação. Com isso, mandados foram cumpridos em Mato Grosso do Sul, Paraguai, além Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Campo Grande, Slane Chagas acabou preso. Ainda segundo a polícia, em Campo Grande, Dourados e Cuiabá, os agentes apreenderam cerca de R$ 20 milhões em espécie. Já no Paraguai foram apreendidos cerca de R$ 150 milhões, dinheiro da família Morinigo. Assim, tal família é apontada como ‘mentora’ no esquema da lavagem de dinheiro que usava casas de câmbio e empresas de fachada.

Também no cumprimento de mandados, cinco pessoas da família foram presas, entre elas Emídio Morinígo Ximenes e o filho Jeferson Garcia Morinígo. Além de Júlio Cesar Duarte Servian, dono das casas de câmbio no Paraguai. Ainda foram presos Robson Louribal Ajala, que seria o contador da organização, e Kleber Garcia Morinigo.

Conforme a polícia, as investigações, que começaram há dois anos com rastreamento feito pela Receita Federal após a família repassar um cheque caução de R$ 350 mil. Então, o valor foi entregue em um hospital de São Paulo para o tratamento da esposa de Emídio Morinigo. Assim, foram rastreadas cerca de 95 pessoas até a chegada da família, sendo que 19 pessoas fazem parte da organização criminosa.