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Inspirado em filme clássico, bistrô tem brunch com ar mediterrâneo

Ambiente sofisticado tem cara marroquina mais “moderninha”, com endereço em um dos pontos mais chiques da Capital





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Todo aquele charme de Marrocos e romance noir do filme “Casablanca” veio parar em um bistrô de mesmo nome. No clássico, o personagem Rick Blaine é dono de uma cafeteria popular. Já em Campo Grande, a empresária Leni Fernandes é quem dá o tom refinado ao trabalhar itens de café-almoço em um espaço com decoração mediterrânea.

“Já fui duas vezes pra lá, realmente é um país de uma beleza sem igual. Essa acabou sendo minha maior inspiração”, comenta a dona.

Bem na esquina, já é possível ver o espaço climatizado com cobertura de vidro. Nessa varanda, bancos e mesas entre os verdes de plantas sugerem que não é preciso ter hora marcada: apropriado para se tomar um bom café da manhã quanto um almoço descompromissado. 

Entre as opções diurnas, tem quiche de queijo brie e molho de damasco, saladinha de fruta, omelete com torrada temperada, salada de folhas e grãos. Nos sanduíches, o curioso fica para a receita autoral “Mr. Bogart”, feita de pão de miga com antepasto de berinjela e tomate confitado – o nome vem do galã que participou do longa-metragem.

Nos cafés, até a versão da atriz “Mrs. Bergman” teve assinatura, que é feita com expresso, leite condensado e pedaços de chocolate meio amargo. Para finalizar, uma boa dose de chantilly. A lista de barista continua, são várias opções de cafés quentes e gelados que dá vontade de provar todos.

Já no ambiente interno, um leve ar parisiense paira no ar, além dos cartazes emoldurados colocados na parede remetendo ao próprio filme. Logo anexo se encontra uma adega chiquérrima, toda trabalhada em tons amadeirados. Lá, é possível jantar de forma elegante: pratos com bacalhau, medalhão de filé acompanhado de risoto e fettuccine aos frutos do mar. Preços variam entre R$ 32 e R$ 72. 

Antes de seguir o modelo de hoje, um dia o bistrô quase foi casa de chá.

“Desisti total dessa ideia. O clima de Campo Grande não permitiria. Mas eu sempre quis fazer um espaço ao estilo maison, para receber meus amigos e também poder ter reuniões de trabalho menos formais”, disse Leni.

Acoplado às outras lojas que também é dona, a multi empresária fez do conjunto um mini centro comercial em que o cliente pode acessar diferentes marcas – inclusive o próprio Casablanca.

“É uma complementação para que as madames possam fazer desde o happy hour entre elas, até mesmo um brunch familiar ou jantar mais intimista com o marido. Inclusive, aqui virou o ponto de encontro das minhas amigas”, afirmou. E claro, todas da alta sociedade campo-grandense. Um luxo só. -