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Polícia faz buscas por assassino de jovem morta a tiros no Colibri

Jovem estava de carona em uma motocicleta quando foi assassinada com pelo menos 10 tiros





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A Polícia Civil faz buscas pelo autor do feminícidio de Yasmin Beatriz Almeida Guedes, 18 anos, que foi assassinada na madrugada desta terça-feira (29), com pelo menos 10 tiros na Rua João Trivelato, no Colibri, quando passava de carona em uma motocicleta.

Segundo a delegada da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Fernanda Félix, diligências estão sendo feitas na tentativa de encontrar o suspeito do crime. Mas, detalhes sobre a investigação não foi repassada para não atrapalhar as buscas pelo autor.

No dia do crime, testemunhas disseram ter visto Yasmin de carona em uma motocicleta de cor verde ou roxa, com a lanterna traseira queimada, e que após ouvirem disparos a jovem caiu no chão e o piloto da moto teria feito a volta e depois fugido do local abandonando Yasmin.

Se confirmado, este é o 9º feminicídio registrado em Campo Grande só neste ano, segundo informou a delegada titular da especializada, Fernanda Félix. A suspeita para a autoria do crime seria o namorado de Yasmin.

Moradores contaram que por volta das 0h30 de terça (29 ) ouviram quatro disparos de arma de fogo. Quando saíram para ver o que tinha acontecido, encontraram Yasmin Beatriz caída no chão, ferida a tiros. Ela não resistiu e morreu ainda no local, nas proximidades da esquina com a Rua Clélia Santos da Rosa.

Um morador contou que conhecia a jovem de vista, já que ela morava na região. Segundo ele, quando ouviu os disparos ele saiu da casa e a encontrou caída, com ferimentos na nuca, braço e peito. Assim, percebeu que a jovem ainda respirava, mas ela acabou morrendo antes da chegada do Corpo de Bombeiros.

O morador ainda contou ao Jornal Midiamax que já tinha ouvido o barulho da motocicleta e que em nenhum momento ouviu a moto desligar. No entanto, percebeu quando a motocicleta parou nas proximidades da casa. Assim, ele acredita que a jovem estava de carona na moto, desceu e foi assassinada pelo piloto.

Yasmin havia sido intimada com o ex-namorado para prestar depoimento como testemunha nesta terça-feira. Ela e o rapaz tinham uma passagem por receptação, quando foram flagrados em um carro roubado a caminho do Paraguai. Na época, ela era adolescente.

Neste processo, a condenação da jovem foi arquivada, sendo que apenas o ex-namorado respondia ainda ao processo. No entanto, por outro crime ela tinha um mandado de busca e apreensão em aberto. Este crime também foi cometido quando ela era adolescente e, na época, deveria cumprir prestação de serviço comunitário por quatro meses.

Porém, como não foi localizada, o Judiciário decidiu por alterar a pena para internação, que também ainda não havia sido cumprida.