Policial

Acusado de receber R$ 50 mil para contratar pistoleiros e matar advogado acaba preso

O advogado, Nivaldo Nogueira, foi assassinado em uma lanchonete





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Edoildo Ramos de 47 anos, acusado da morte do advogado Nivaldo Nogueira de Souza, morto a tiros em uma lanchonete na cidade de Costa Rica, a 384 quilômetros de Campo Grande, acabou preso na última terça-feira (22).

O crime aconteceu em 2009, e Edoildo foi acusado de receber o valor de R$ 50 mil para intermediar a contratação de pistoleiros para assassinar o advogado. O mandante do homicídio, Osvaldo José de Almeida, conhecido como ‘Dinho’ teria encomendado a morte do advogado depois da vítima dizer que iria ‘ferrar’ com ele no tribunal. Nivaldo era advogado ao autor.

Na última terça (22) policiais da cidade de Costa Rica recebera a informação do paradeiro de Edoildo que tinha contra ele um mandado de prisão expedido pela 1º Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, pelos crimes de formação de quadrilha e homicídio. Os policiais monitoraram Edoildo, que acabou preso no bairro Vale do Amanhecer.

Em 2018, aconteceu parte do júri sobre o crime, mas os acusados do assassinato teriam sido absolvidos na época. As sete pessoas envolvidas no crime receberiam R$ 40 mil de Osvaldo José de Almeida Júnior.

Segundo a acusação do Ministério Público Estadual, Osvaldo mandou matar o advogado por vingança, pois a vítima estaria perturbando sua vida, inclusive processualmente, o que configuraria o motivo torpe.

Crime

No dia do crime, David, de 30 anos, levou Michel, de 35 anos, na garupa de uma moto até o local, onde estava o advogado- uma lanchonete. Outro participante, Francisco Pereira, de 30 anos, teria passado de carro e avisado que o advogado estava no bar. Após passar algumas vezes em frente a lanchonete, David subiu com a moto na calçada em frente ao estabelecimento, Michel Leandro desceu e atirou duas vezes contra Nivaldo. Após fugirem, Michel entrou no carro de Francisco e fugiram, a duas quadras do local do crime.

Segundo a acusação, Edoildo Ramos e Jair Roberto Cardoso são intermediários na contratação dos executores. Já Willian Inácio Rodrigues, de acordo com o MPE, teve participação moral e material pois apresentou Michel como pistoleiro.