Policial

Estelionatários se passavam por policiais militares para vender rifas a produtores

Os estelionatários tinham como foco os produtores rurais.





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A Polícia Militar e a Polícia Civil de Santa Rita do Pardo, após receberem denúncias do Sindicato Rural daquele município, de que alguns produtores rurais haviam adquirido rifas de supostos policiais militares para fins de ajudar a Corporação, imediatamente orientaram os pecuaristas de que não se tratava de ato Institucional da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

Em diligências, equipe mista composta por policiais militares e policiais civis da cidade lograram êxito em localizar os estelionatários hospedados num hotel de Santa Rita do Pardo.

Após abordagem e identificação dos autores, foi constatado vários depósitos bancários em nome de um dos estelionatários, folhas de cheques, dinheiro em espécie, diversas rifas prontas para a venda, com denominação "AÇÃO ENTRE AMIGOS", da Associação dos Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul (AME), bem como canhotos preenchidos, adesivos da Associação dos Militares Estaduais (AME) ,ofícios da AME com endereçamento aos Comandantes da região (visando lubridiar as vítimas), e uma  revista institucional da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

Após constatação de elementos que poderiam vincular a ação criminosa ao nome da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, a Comandante da 7ª CIPM Major Leticia Raquel Lopes Ramos, determinou que todos os elementos fossem levados à Delegacia de Polícia de Santa Rita do Pardo, aonde na presença da referida Comandante e do Delegado da Polícia Civil, foi dada voz de prisão aos criminosos.

Organização criminosa

Os estelionatários tinham como foco os produtores rurais. Eles compareciam nas propriedades da região se identificando como policiais militares e oferecendo cartelas de bingo, informando que seriam revertidos os valores em benfeitorias à Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

Muitos produtores, pela forma como eram abordados pelos estelionatários, sentiam-se intimidados a adquirir as cartelas. Uma das vítimas, que teve identidade preservada, adquiriu aproximadamente R$ 3 mil em cartelas.

Os estelionatários, através do uso de um imã, identificavam veículo com emblema da Associação AME, visando assim levar as vítimas a erro, ao pensarem que tal brasão no veículo, fosse de alguma unidade policial militar.

Durante a lavratura do flagrante, ficou constatado que diversos produtores rurais foram vítimas do golpe, informando que os estelionatários foram até as propriedades rurais e se identificaram como policiais militares e que também chegaram , em alguns casos, a constrangerem os produtores rurais a adquirirem rifas, o que pode caracterizar os crimes de extorsão e/ou estelionato.