Policial

VÍDEO: Porsche e Lamborghini avaliados em mais de R$ 2 milhões são apreendidos pela PF

Os carros estavam em uma revenda de carros em Cuiabá





Curta nossa Fan Page e fique por dentro de tudo que acontece em Itaporã, Região, Brasil e Mundo!


Dois carros de luxo avaliados em mais de R$ 2 milhões foram aprendidos pela Polícia Federal em Cuiabá, em uma loja de revenda de carros. No Mato Grosso foram cumpridos quatro mandados sendo um de prisão. Em Campo Grande foram 17 mandados cumpridos pela PF na deflagração da Operação Status.

O Porsche apreendido é avaliado em R$ 500 mil e a Lamborghini em mais de R$ 2 milhões. A loja em Cuiabá fazia parte do esquema de lavagem de dinheiro da família Moronigo, que acabou com cinco integrantes presos em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã.

Foram dois anos de investigação da Polícia Federal que desencadearam na Operação Status, deflagrada em Mato Grosso do Sul e também no Paraguai, além Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Campo Grande, Dourados e Cuiabá, os agentes apreenderam cerca de R$ 20 milhões. No Paraguai foram apreendidos cerca de R$ 150 milhões, dinheiro da família Morinigo, que era a cabeça do esquema da lavagem de dinheiro que usava casas de câmbio. Cinco pessoas da família foram presas, entre elas o pai, e os dois filhos – líderes do esquema criminoso.

Em 2017, em uma das fazendas da família na Chapada dos Guimarães aconteceu uma festa em que teve show de uma dupla sertaneja famosa nacionalmente. Outras duas fazendas da família Morinigo, como imóveis e empresas também foram sequestrados pela Polícia Federal, assim como, bois, máquinas agrícolas e carros de luxo.

As investigações, que começaram há dois anos, tiveram início com o rastreamento feito pela Receita Federal depois que a família precisou dar um cheque calção de R$ 350 mil em um hospital de São Paulo para o tratamento da esposa de Emídio Morinigo. Foram rastreadas cerca de 95 pessoas até a chegada da família. 19 pessoas fazem parte da organização criminosa.

Foram presos o líder da organização criminosa, Emídio Morinígo Ximenes, seu filho Jeferson Garcia Morinígo, Júlio Cesar Duarte Servian, dono das casas de câmbio; Robson Louribal Ajala que seria o contador da organização e Kleber Garcia Morinigo.