Servidores públicos municipais e suas famílias, agora tem mais um motivo para pensar bem antes de escolherem seus candidatos a Prefeito. Com a reforma administrativa, que o governo Bolsonaro enviou e tramita no congresso nacional, os servidores públicos perdem a famosa "estabilidade no emprego".
O Executivo afirma que a estabilidade dos servidores, que já ingressaram no serviço público, continua nos mesmos termos da Constituição, mas poderá haver desligamento do servidor, por processo administrativo, por decisão judicial transitada em julgado, itens que já existem hoje, e pela "insuficiência de desempenho", que para gestores "VINGATIVOS" é um amparo legal para suas desforras.
Não é incomum Prefeitos e Governadores se vingarem de servidores que não os apoiaram ou foram contrários em campanhas eleitorais. Esses servidores, mesmo com estabilidade, são perseguidos e prejudicados durante todo o mandato. Imaginemos que agora, com a reforma administrativa, esses "PERSEGUIDORES" estarão com a "faca e o queijo" na mão, se utilizando de avaliações de "insuficiência de desempenho", como uma arma de perseguição e vingança contra servidores, que não foram escolhidos e sim que se habilitaram ao cargo por meio de concurso.
A insuficiência de desempenho pode ser subjetiva e relativa, basta ver as avaliações, feitas em período probatório, de servidores concursados, onde os conceitos de bom ou ruim são aplicados de acordo com a "cara do cliente" e conforme a vontade do avaliador.
Portanto, servidor eleitor, cuidado com quem você vai eleger, seu voto pode ser o começo de uma jornada em busca de emprego!
Por TONI REIS
