Política e Transparência

Globo é proibida de exibir documentos da investigação contra Flávio Bolsonaro

Para a ANJ, a decisão é inconstitucional



Uma movimentação de R$ 1,2 milhão foi registrada na conta do ex-assessor de Flávio. (Foto: Pedro França/Ag. Senado)



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A juíza Cristina Serra Feijó, da 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decidiu nesta última sexta-feira (05) proibir a TV Globo de exibir qualquer documento ou peça das investigações sobre o esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flavio Bolsonaro, quando exercia o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio.

A ANJ (Associação Nacional de Jornais) se manifestou sobre o caso por meio de nota e definiu a decisão como “inconstitucional”. O grupo espera que a decisão inconstitucional da juíza seja revogada pelo próprio Poder Judiciário.

Nesta última semana, o Gaeco do Estado concluiu as investigações, que foram abertas em julho de 2018, após  um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras( apontar uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio.

 

Para os promotores, Queiroz era o operador do esquema que também faria lavagem de dinheiro por meio de imóveis e da loja de chocolates do senador.

O ex-assessor recebeu mais de R$ 2 milhões em 483 depósitos de outros assessores do gabinete. Além disso, os investigadores também localizaram imagens de Queiroz, que atualmente cumpre prisão domiciliar, pagando despesas pessoais do senador.