Policial

Sai livre e rindo, lamenta mãe de Karolzinha sobre liberação da assassina após depoimento

Arma do crime ainda é procurada pela polícia





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Márcia de Souza Leandro de 41 anos, mãe de Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, assassinada com quatro tiros disse revoltada na porta da delegacia, na manhã desta quinta-feira (3), que Nayara Francine Nóbrega de 22 anos acusada do crime “sai livre rindo”. Nayara se entregou a polícia na companhia de seu advogado.

A mãe de Karolzinha contou que está a base de remédios para ter forças e lutar por justiça para sua filha, que segundo ela foi morta por motivo fútil. “Ela (Nayara) se entregou, matou por motivo fútil, não entrega a arma e sai livre, rindo”, disse Márcia revoltada.

Márcia ainda falou, “não foi ela que perdeu uma filha, fui eu”. A mulher e outros parentes de Carolina pedem por Justiça no crime. Muitos familiares da vítima foram até a porta da delegacia nesta quinta (3) depois de saberem que Nayara havia se entregado.

 

Depois de 2 horas e 30 minutos de depoimento, Nayara deixou a delegacia dentro da viatura da polícia já que familiares de ‘Karolzinha’ estavam no local. Nayara saiu pela porta dos fundos dentro de uma viatura da polícia abaixada no banco de trás. A polícia faz buscas pela arma do crime.

A tia de Carolina, Valquíria Lia, de 28 anos, disse ao Jornal Midiamax que Nayara foi covarde ao matar a sua sobrinha sabendo que ela estava desarmada e não tinha como se defender, ‘Matou uma mãe de 23 anos, com dois filhos para criar vai responder em liberdade”, disse Valquíria que ainda questionou “Que Justiça é essa?”.

Valquíria ainda contou que a sobrinha não tinha envolvimento com facção criminosa e que a frase dita no velório seria em referência por Karolzinha cuidar sozinha dos dois filhos, de 2 e 3 anos. Os filhos sempre perguntam pela mãe, querendo saber se ela vai volta. As crianças que estão com Valquíria já sabem da morte da mãe.

A tia ainda falou que no dia anterior as duas teriam brigado em uma festa, mas que não sabia os motivos para Carolina brigar com Nayara, mas que não tinha nada relacionado a homem. E que no dia do crime, antes de fazer os disparos, Nayara teria dito a jovem, “você disse que não ia me pegar?”.

 

É tudo 3: PCC ou filhos?

A frase dita durante o velório de Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, assassinada aos 23 anos, “É tudo 3 e sempre vai ser 3” seria na realidade uma referência a ela cuidar sozinha dos dois filhos de 2 e 3 anos, segundo um familiar. Karolzinha foi assassinada no dia 31 de agosto, no bairro Aero Rancho.

Segundo esse familiar, a frase “sempre vai ser 3, sempre vai ser nós três”, era dita por Carolina aos filhos, já que ela cuidava sozinha das crianças sem a ajuda dos pais. “Ela não é de facção criminosa e nunca foi envolvida com isso”, disse o parente. Os filhos de Karolzinha sempre perguntam pela mãe, querendo saber se ela vai volta. As crianças que estão com uma tia já sabem da morte da mãe.

Já sobre a postagem feita por Carolina em suas redes sociais comentando sobre a morte de ‘G7’, membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) alvo da operação do Gaeco, no dia 28 de agosto, o familiar disse que ela só o conhecia de vista.