Policial

Mulher é espancada pelo marido ao pedir para ele fazer a janta das filhas

Homem ainda fez ameaças a esposa



Caso foi registrado na Deam (Arquivo, Midiamax)



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Uma jovem de 25 anos procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) durante a madrugada desta segunda-feira (31) depois de ser espancada pelo marido de 25 anos, no bairro Jardim Carioca em Campo Grande.

Ela contou que estava em casa junto de seu companheiro e de suas filhas neste domingo (30), quando por volta das 21 horas pediu para que o marido preparasse ao jantar das crianças já que estava ocupada com outros afazeres domésticos. O homem que estava deitado no sofá se irritou ao ser lembrado que também precisa cuidar das próprias filhas.

Ele levantou e passou a agredir a mulher com socos na cabeça e ainda teria feito ameaças a ela, “Vou te dar uma paulada na cabeça, sair daqui e te deixar sangrando”. Com medo das ameaças, ela resolveu procurar ajuda na delegacia.

 

Como pedir ajuda

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

 

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.