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Justiça nega pedido de investigado na Omertà para interrupção de processo

. Conforme já noticiado, a vítima foi executada por engano dentro da caminhonete do pai, que era alvo do grupo.



Policiais durante Operação Omertà



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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, negou pedido de interrupção dos prazos processuais para que Jamil Nema, que responde pelo homicídio do estudante Matheus Coutinho Xavier, possa formular mais provas. A defesa havia pedido mais tempo e nova intimação para apresentação das alegações finais.

Conforme decisão, o objetivo de Name era ter acesso a dados de quebra do sigilo telefônico, vídeos e outros materiais colhidos durante a Operação Omertà, e apresentados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do MPMS (Ministério Público estadual de Mato Grosso do Sul), na ocasião da denúncia.

No entanto, o magistrado entendeu que a defesa teve oportunidade de se manifestar e recusou os pedidos. “Posto isso,indefiro o pedido de sobrestamento da ação penal para juntada ou produção de novas provas, bem como outra intimação para apresentação de alegações finais formulado por Jamil Name”, pontuou o magistrado em sua decisão.

Jamil Name está preso em presídio federal. São réus além dele, Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo, José Moreira Freiras, Juanil Miranda Lima, Marcelo Rios e Eurico dos Santos Mota. O grupo responde por outras execuções e, especificamente no processo do estudante, é acusado de homicídio, porte de arma e receptação. Conforme já noticiado, a vítima foi executada por engano dentro da caminhonete do pai, que era alvo do grupo.