Policial

Decretada prisão preventiva do suspeito de matar colega motoentregador

Decretada prisão preventiva do suspeito de matar colega motoentregador



Bruno atirou três vezes contra Emerson, que morreu no hospital (Divulgação)



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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decretou no início da noite desta terça-feira (18), a prisão de Bruno César de Carvalho, de 24 anos, investigado pelo assassinato do colega de trabalho e motoentregador Emerson Salles da Silva, de 33 anos, ocorrido na semana passada, em frente a uma lanchonete na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande.

Pela manhã, o suposto autor havia se apresentado à Polícia Civil na 1ª Delegacia de Polícia, mas como não estava em situação de flagrante, foi ouvido e liberado. Ele alega que teria agido por conta de ‘brincadeiras’ e mau gosto que vinham sendo feitas por Emerson. Além disso, alegou que eles vinham se desentendendo pelo WhatsApp.

Durante o depoimento, ele teria se mostrado arrependido. No dia do crime, Bruno contou que chegou para trabalhar e Emerson já teria vindo para cima dele e foi neste momento em que tirou a arma da mochila mostrando para o colega afirmando que não queria usar o revólver calibre .32, mas os dois começaram a discutir e segundo o autor para se defender, ele atirou contra a vítima, que havia desferido socos contra seu peito. 

 

A arma havia sido comprada, segundo Bruno para sua defesa por medo da profissão que era perigosa. Ele não tinha porte. Foram três disparos, sendo que dois acertaram a nádegas e perna e o outro tiro foi dado contra a cabeça de Emerson que chegou a ser socorrido, mas morreu na Santa Casa. A polícia deve fazer buscas pela arma usada no crime, que o autor escondeu. 

Ele não disse onde estava escondido todo esse tempo em que a polícia fazia buscas por ele. O pedido de prisão preventiva já havia sido feito pelo delegado que está com o caso, mas Bruno será ouvido e liberado. Um dia antes do crime, na quarta-feira o autor  teria levado a motocicleta para arrumar e, por isso, avisou que Emerson trabalharia sozinho. Assim, os dois já tiveram uma primeira briga, em que trocaram xingamentos. Já na noite do crime, o autor estava conversando com um funcionário da lanchonete e perguntou se era Emerson quem iria lá.

 “Tomara que ele nem venha, se não ele vai ter o dele”, teria ameaçado o colega, momentos antes de Emerson chegar ao serviço. Assim, logo que Emerson chegou ele e o colega iniciaram a discussão e depois começaram a se agredir. Com isso os dois teriam trocado socos e ainda foram ‘apartados’ pelas pessoas que estavam ali, mas brigaram novamente.

Foi então que o entregador sacou a arma de fogo, que não se sabe ao certo se estava na cintura ou na mochila. Neste momento ele fez os primeiros disparos e a dona da lanchonete implorava para que ele não matasse Emerson. Mesmo assim, ele deu mais um disparo na cabeça da vítima.