Policial

Tarado usava foto de conhecidos para se aproximar das vítimas e propor sexo virtual

Homem foi alvo de mandado de busca e apreensão



Policiais durante cumprimento de mandado em Campo Grande. Foto: Divulgação



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Homem de 26 anos morador em Campo Grande foi identificado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul como autor de estelionato sexual, depois insistir em se exibir uma vítima por meio de videochamada pela internet. Ele usava fotos de pessoas conhecidas ‘roubadas’ das redes sociais e criava perfis falsos para se aproximar na tentativa de satisfazer sua perversão.

Conforme apurado, os fatos vieram à tona em janeiro, quando uma mulher de 22 anos, moradora em Paraíso das Águas, cidade distante 277 quilômetros de Campo Grande, começou a receber mensagens via aplicativo de celular. O suspeito se passava por outra pessoa e se aproximou da vítima. Logo em seguida, iniciou vídeo chamada a qual se masturbava para a vítima.

Ela então recusou a chamada, mas ele insistiu, motivo pelo qual a mulher começou a desconfiar de que, na verdade, ela não estava conversando com quem imaginava. A partir de então, o homem começou a agredi-la verbalmente e a ameaçá-la. A Polícia Civil tomou conhecimento dos fatos e instaurou inquérito, oportunidade em que foi identificado o suspeito.

Durante a investigação, os policiais constataram que haviam pelo menos outros dois casos em Bataguassu e um em Brasilândia com as mesmas características. Em seguida, o Setor de Investigações Gerais do 1º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande chegou à identificação do endereço atualizado do suspeito, viabilizando representação por busca e apreensão, que foi cumprida e o caso segue em investigação.

O Delegado de Paraíso das Águas, Alexandro Mendes de Araújo, explicou sobre os cuidados com os crimes virtuais. “Ele é possível porque o golpista encontra com facilidade informações privilegiadas de suas vítimas. Apropria-se do perfil de algumas pessoas e usa contra outras para satisfazer sua perversão sexual. Muitos deles são possíveis graças à quantidade de informações privilegiadas que os usuários disponibilizam na web, em especial nas redes sociais, seja por ingenuidade ou pura negligência”.