Policial

VÍDEO: Mãe de assassinado no Colibri diz que filho alegava ter sido roubado por ‘amigo’

Suspeito do crime morava com a vítima e foi preso pela Polícia Civil



Bertolina sofre coma forma que o filho foi morto. Foto: Leonardo de França



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Bertolina Aparecida, de 66 anos, mãe de Ricardo Ventura Barbosa, que foi encontrado morto na manhã de segunda-feira (10) após dias desaparecido, disse que o filho reclamava estar sendo roubado pelo amigo, principal suspeito do crime e com quem dividia uma casa na região do Jardim Colibri. Além disso, a idosa disse ter sentido mal pressentimento ao ver a mulher com quem Ricardo namorava.

Conforme já noticiado, este amigo foi preso e alegou em sua versão que Ricardo estava desconfiado de uma traição. A vítima acreditava que a namorada estava tendo um caso com este amigo e chegou a questioná-lo. O suspeito afirmou que, imaginando que pudesse ser alvo de vingança, decidiu assassinar Ricardo antes que fosse morto. A vítima foi morta a tiros, carbonizada e enterrada no quintal de casa.

“Ele me dizia que não estava dando certo morar com este rapaz, porque estava sendo roubado por ele. Ele falou que queria mudar ainda esse mês, mas não deu tempo”, afirmou a mãe. “Fico olhando o tempo inteiro para o portão, na esperança de que ele vai aparecer, mas sei que não tem mais volta”, lamentou. Bertolina explicou que o filho era usuário de drogas desde os 12 anos e tentou interná-lo por diversas vezes.

No entanto, nunca tiveram sucesso. “Ele quando estava bem, até queria, mas era só usar droga que tudo mudava”. Apesar do vício, Ricardo não tinha histórico de violência e era respeitado pela vizinhança. Ele trabalhava como vendedor de para-brisa, mas sempre que precisava de dinheiro, pedia para a mãe ou para vizinhos. “Nunca roubou ninguém, nunca pegou nada que não fosse dele”, explicou.

Bertolina diz estar abalada e ainda não entende os motivos do crime. Ela conta que ao ver a namorada, chegou a mencionar para o filho que parecia ser uma pessoa perigosa. “Não sei porque fizeram isso com ele. Todo mundo o conhecia e sabiam que ele não era de brigar”. O caso segue em investigação junto à DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) e a Polícia Civil aguarda resultado de laudos periciais.

 

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