Policial

Por ter dormido com corpo, defesa quer alegar insanidade mental para assassino de Carla

Não é normal alguém passar dois dias dormindo com um cadáver’, diz advogada





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A defesa de Marcos André Vilalba de 21 anos, preso no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) acusado do assassinato de Carla Santana Magalhães, de 25 anos, deve alegar insanidade mental para o servente de pedreiro.

De acordo com a advogada Michelli Gomes Francisco, assim que a defesa for citada será oficializado o pedido de exame de insanidade mental para Marcos André, que foi preso no dia 13 de julho e teve sua prisão preventiva decretada no dia 14 de julho.

Anteriormente a advogada do servente havia dito ao Jornal Midiamax acreditar que Marcos André sofreria de algum distúrbio não sendo responsável pelos seus próprios atos, “Não é normal uma pessoa dormir com um corpo em casa por dois dias. Isso tem traços de insanidade, ele precisa desses exames”, destacou Michele.

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No dia 30 de julho, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, recebeu a denúncia contra o servente de pedreiro. Também foi marcada uma primeira audiência para o caso, no dia 8 de setembro. Marcos André foi indiciado por feminícidio, vilipêndio e ocultação de cadáver.

Ele tentou ser transferido do IPCG para o Centro de Triagem, mas acabou assinando um termo afirmando que se dava bem com a massa carcerária e que não havia sofrido nenhum tipo de agressão física. No Instituto Penal existe uma ala para criminosos sexuais.

Denúncia
Para o MPMS, na noite de 30 de junho, por volta das 19 horas, Marcos abordou e deu um golpe de ‘mata leão’ em Carla na frente da casa dela, no Tiratentes. Assim, raptou a vítima que foi levada até a edícula onde ele morava, ao lado do local do sequestro.

Logo que foi vítima do golpe, Carla desmaiou e já na casa de Marcos, ele teria utilizado uma faca para dar golpes no pescoço da vítima, além de a esgorjar. Isso teria sido uma tentativa de degolar a vítima e ainda após a morte, Marcos praticou o crime de vilipêndio.

Tal crime trata-se de praticar sexo com a vítima já morta. Ainda para o MPMS, Marcos praticou o homicídio qualificado por motivo fútil, já que segundo ele isso aconteceu porque ela o ignorou em data anterior. Ou seja, ele a teria cumprimentado, mas ela não respondeu.

Também foi denunciado homicídio por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, foi qualificado o crime de feminicídio, pelo fato de ter ocorrido em razão da condição de sexo feminino. Por fim foi citado o crime de ocultação de cadáver, já que o corpo de Carla foi mantido embaixo da cama do réu durante três dias.

O MPMS também arrolou as testemunhas e entregou a denúncia no dia 29 de julho, menos de um mês após o crime, sendo recebida pelo juiz no dia seguinte. Os documentos foram inseridos nos autos do processo nesta sexta-feira (31).