Policial

Mulher que recusou tratamento contra covid será vigiada pela polícia

Em caso extremo, explicou o delegado, é possível também que seja ajuizada ação para que a paciente seja internada



Hospital registrou boletim de ocorrência por preservação de direito após a paciente recursar tratamento (Foto: Google Street View)



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A mulher de 42 anos que recusou tratamento de covid-19 vai ser vigiada pela Polícia Civil e Secretaria Municipal de Saúde de Brasilândia, município distante 355 quilômetros de Campo Grande. O caso foi registrado ontem à noite na delegacia pela Associação Beneficente Doutor Júlio César Paulino Maia após a paciente recusar tratamento.

Segundo o delegado Thiago Passos, a polícia vai atuar em conjunto com o órgão de saúde para acompanhar a evolução do quadro de saúde da paciente e se cumprirá o isolamento em casa. Se não cumprir,  poderá responder por infração de medida sanitária preventiva com pena de detenção de um mês a um ano, além de multa. Em caso extremo, explicou o delegado, é possível também que seja ajuizada ação para que a paciente seja internada involuntariamente.

O hospital esclareceu, por meio de nota encaminhada pela Secretária Municipal de Saúde, que a paciente procurou a unidade na segunda-feira (20) sentindo há mais de duas semanas sintomas como: falta de ar, insônia, ansiedade, agonia, aperto no peito e mal-estar. A mulher passou por exames e foi orientada a ficar internada sob os cuidados médicos, em razão do quadro clinico que apresentava.

A paciente não quis ficar no hospital e saiu da unidade. Para se resguardar de qualquer consequência em relação à atitude da mulher, o hospital procurou a delegacia.  Segundo a Secretaria, a paciente teve o exame coletado no dia 3 de julho e desde então seguia em isolamento domiciliar. A confirmação laboratorial veio no dia 13 de julho. Como os sintomas ainda em evidência, o médico responsável prorrogou o isolamento domiciliar da paciente.