Policial

Antes de matar policiais, Ozéias furtou bairro de luxo e levou R$ 700 mil em joias

Polícia divulgou que Ozéias teria roubado ourives, mas caso tem relação com furto em casa de bairro nobre





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Uma reviravolta no caso dos dois policiais civis assassinados a tiros, Antônio Marcos Roque da Silva e Jorge Silva dos Santos, ambos da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), mortos com tiros na nuca, no dia 9 de junho deste ano, deixa em aberto o roubo a um ourives em Campo Grande. Ozéias Silveira de Morais de 45 anos, na realidade furtou joias avaliadas em R$ 700 mil de uma residência de um bairro nobre da Capital.

As investigações que os policiais Antônio Marcos e Jorge Silva faziam era das vítimas moradoras de um bairro de luxo da cidade. Ozéias teria furtado seus antigos patrões depois de ser demitido sem ressarcimento. Da casa, ele teria levado cerca de 20 anéis, sendo que só uma peça cravejada de diamantes teria o valor de R$ 200 mil.

Informações apuradas pelo Jornal Midiamax são de que as joias teriam sido enterradas por Ozéias antes de sua morte, que aconteceu em um confronto policial na madrugada do 10 de junho, quando era procurado pela polícia após o assassinato dos policiais. Ele morreu quando tentava fugir no bairro Santa Emília. A polícia tenta encontrar as joias desaparecidas, e o caso do ourives ainda continua em aberto, em investigação e sem identificação de possíveis autores.

As joias anunciadas por Willian Duarte Cornelato, que era casado com a sobrinha de Ozéias, na realidade eram do furto cometido na residência e não ao ourives. As peças foram anunciadas na rede social Facebook, cinco no total, pelo tapeceiro. Os policiais da Derf, então, através das investigações chegaram a Willian e consequentemente a Ozéias, após o anuncio das joias, mas como não tinham mandado contra ele acabaram o colocando na viatura descaracterizada sem algemas e sem revista.

Furto na residência
O furto na residência do bairro nobre da Capital aconteceu no dia 31 de maio, sendo que da casa Ozéias levou aproximadamente 20 anéis. Na casa não havia sinais de arrombamento e a gaveta onde as joias estavam guardadas teria sido aberta com a utilização de um garfo. Informações apuradas são de que o crime teria motivos passionais.

Morte policiais
O assassinato dos policiais Antônio Marcos Roque da Silva e Jorge Silva dos Santos aconteceu no dia 9 de junho, na rua Joaquim Murtinho, quando Ozéias e Willian que estavam na viatura descaracterizada, eram levados para a delegacia. Ozéias que estava armado acabou efetuando disparos contra a nuca dos dois policiais que morreram antes mesmo de serem socorridos. Em seguida, o tapeceiro fugiu junto de Ozéias.

Fuga
Câmeras flagraram Willian fugindo algemado, pelas ruas na região central da cidade. Ele foi detido momentos depois. Já Ozéias abordou uma motorista que estava em um HRV e a fez refém. Com o revólver apontado para vítima, sentou no banco do passageiro e exigiu que ela dirigisse, saindo já na região da Nhanhá ao ver um táxi. Ozéias entrou no táxi e teria ido para casa. Equipes policiais foram até a residência dele, onde perceberam sinais de que ele teria passado por lá e saído com pressa.

Já na madrugada do dia 10 de junho, agentes localizaram ele no Jardim Santa Emília. Armado, Ozéias ainda tentou atirar nos policiais, que revidaram. Assim, ele foi atingido, socorrido, mas morreu no hospital.