Policial

Carioca aceitou traficar para quitar dívida e foi preso em operação policial no MS

Ação teve seis pessoas presas e 355 quilos de drogas apreendidos em duas ocorrências



Veículos apreendidos na operação. Foto: Divulgação



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A PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu nesta terça-feira (23), durante a Operação Tamoio II, 355 quilos de maconha em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. A ação resultou na prisão de seis pessoas, entre elas, dois batedores que faziam o serviço de monitorar a via e informar sobre a presença de fiscalização.

Na primeira ocorrência, os policiais rodoviários federais fiscalizavam a BR-463, quando abordaram um Chevrolet Ônix ocupado por dois homens, de 24 e 28 anos. Durante entrevista, os suspeitos disseram terem vindo do Rio de Janeiro até Ponta Porã  fazer compras e voltariam para a cidade natal.

Em seguida, foi abordado um Chevrolet Prisma. O condutor também alegou ter vindo do Rio de Janeiro até Ponta Porã, fato que levantou as suspeitas da equipe. Após uma busca minuciosa, os agentes encontraram tabletes de maconha escondidos nas portas, assoalho e para-choque do veículo. A droga totalizou 125 quilos, uma porção de 100 gramas de haxixe também foi encontrada.

Com o flagrante o motorista do GM Prisma confessou o transporte da droga em troca da quitação de parte de uma dívida. Ele também disse que os outros dois homens abordados no Onix eram os batedores da droga. Estes, posteriormente confessaram o envolvimento e declararam que receberam R$ 5 mil cada um pelo serviço.

Logo após este primeiro flagrante, a equipe abordou um Hyundai HB20S, placas de São Paulo. O motorista, de 40 anos, e a passageira, de 33 anos, levantaram suspeitas de que faziam o serviço de batedor para outro veículo.

Em seguida, foi abordado um Renault Sandero, placas aparentes de Curitiba (PR). O condutor, 43 anos, foi flagrado transportando 230 quilos de maconha no porta malas do carro. Ele confessou que o HB20 fazia o serviço de batedor para a droga.

Os agentes também descobriram que as placas do Sandero eram falsas. As verdadeiras mostraram que o automóvel pertencente a uma locadora e que não foi devolvido ao fim do contrato de locação, mas ainda não possuía boletim de roubo.