Respiradores pulmonares em MS (Foto: Edemir Rodrigues - Governo MS)

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O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, anunciou que vai fazer a entrega nesta tarde (19) de monitores, respiradores e novos leitos para os hospitais de Dourados, cidade que é descrita como o “epicentro' do coronavírus, no Mato Grosso do Sul. Ainda serão entregues equipamentos de proteção para os profissionais de saúde nas unidades básicas.

“O governador (Reinaldo Azambuja) determinou que fizéssemos esta nova entrega, para que não haja falta de atendimento devido equipamentos e aparelhos. O caminhão com os itens já partiu para Dourados e logo depois da live, sigo em viagem ao município', disse o secretário.

Ele adiantou que serão entregues cinco monitores e 5 ventiladores (pulmonares) ao Hospital da Vida, para habilitar 10 leitos na unidades. Também seguem dois ventiladores ao Hospital Evangélico para equipar a estrutura da unidade. “A doença segue em crescimento exponencial em Dourados, como também em Campo Grande', declaro ele, durante a live.

Também será entregue EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para equipes da atenção primária de Dourados. “Temos médicos e enfermeiros na cidade contaminados e alguns já internados em UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo)', citou o secretário.

Outra preocupação na região é em relação às comunidades indígenas, que teve a sua primeira morte confirmada por coronavírus. “Já entramos em contato com o Ministério da Saúde para que junto ao governo possamos levar mais dez leitos a Dourados, que será destinado aos indígenas. Caso não seja ocupado, será usado pela população'.

Monitoramento – O secretário disse ainda que está monitorando a ocupação de leitos de UTI e clínicos no Estado. Ele citou que em Dourados já são 64 (leitos) ocupados por pacientes de coronavírus, enquanto que na região de Campo Grande, já são 47. “Nos impressiona o aumento de leitos ocupados nas últimas semanas'.

Também pediu aos sistemas de regulação de Dourados e Campo Grande para “não negar' atendimento a nenhum paciente. Outro questionamento é que as cidades que receberam equipamentos, possam montar suas estruturas e leitos. “Caso não tenhamos resposta sobre isto, vamos remanejar os equipamentos e divulgar quem não fez a montagem'.