Política e Transparência

PEC que adia eleição para novembro deve ser votada ainda em junho, diz Simone Tebet

Votação definitiva precisa ser feita para adiar outros prazos, como data de convenções partidárias



Presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB/MS). )(Foto: Arquivo/ Pedro França/Agência Senado)



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A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que adia as eleições municipais para 15 de novembro deve ser votada em junho ou, “no mais tardar”, na primeira semana de julho, afirmou a presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Simone Tebet (MDB/MS).

“A questão não é o que queremos ou pensamos, mas aquilo que podemos e devemos fazer. Independentemente de querer exercer a democracia na data que a Constituição prevê, não podemos brincar com vida das pessoas”, afirmou ao Jornal Midiamax.

Para ela, decidir definitivamente pelo adiamento é necessário até para adiar outras datas, como as convenções partidárias. O ideal é manter o primeiro turno em 15 de novembro e, em um eventual segundo turno, no fim de novembro, para que haja tempo suficiente para transição da atual gestão municipal para a que vai assumir, se for o caso.

 

Simone ponderou que os municípios com possibilidade de duas etapas de votação são a minoria, entre 98 e 100, no Brasil. “Mas são justamente as maiores cidades, deixar [a eleição] para a primeira semana de dezembro, seria complicado”. Só ocorre segundo turno em municípios com mais de 200 mil habitantes.

Decisão pelo adiamento após reunião

Na terça-feira (16), autoridades e especialistas em saúde participaram de reunião virtual para discutir a possibilidade de adiamento das eleições, devido à pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19).

O consenso, segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), era que o pleito eleitoral ocorresse ainda neste ano, mesmo que com a data modificada. Até então, de acordo com o calendário eleitoral, a eleição ocorreria em 4 de outubro.

Ainda na reunião, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, destacou que “esse foi um encontro interessante entre ciência, direito e política com a proposta de encontrarmos a melhor solução para o país”.