Policial

Exposedcg: Fotógrafo acusado de assédio já foi preso em 2018 por abuso de menores

Em 2018, foi encontrado em seu computador fotos de menores com roupas íntimas



Delegada ainda deverá ouvir outra testemunha (Leonardo França, Midiamax)



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O fotógrafo investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) depois de ser acusado de assédio por uma jovem de 19 anos, em Campo Grande, já foi autuado em flagrante em 2018 por abuso de menores. Na época material fotográfico teria sido encontrado em seu computador.

Em 2018, a polícia cumpriu mandados na casa do fotógrafo e encontrou em seu computador fotos de menores com roupas íntimas. Ele foi autuado em flagrante. Já sobre o crime deste ano, o profissional prestou depoimento na delegacia e negou os fatos afirmando não ter assediado a jovem.

Segundo a delegada Anne Karine, que está à frente do caso, o fotógrafo confirmou que havia divulgado em sua rede social o instagran, que estava à procura de modelos sendo que acabou selecionando a jovem para a sessão de fotos, que seria gratuita. Ele foi ouvido e liberado, mas foi indiciado por importunação sexual, que tem pena prevista de até 1 ano e 5 meses e detenção.

 

A jovem já foi ouvida na delegacia e contou que só tomou coragem de fazer a denúncia do crime, que aconteceu em março deste ano, depois do movimento criado no Twitter com a hashtag Exposed. Ela contou que foi assediada pelo fotógrafo no seu estúdio quando fazia fotos, sendo que ele a intimidou e passou a mão em seu corpo sem consentimento.

Ainda de acordo com a delegada outra testemunha será ouvida e agora são 30 dias para encerrar o inquérito e enviar para o judiciário.

#Exposedcg

A hashtag ficou entre os assuntos mais comentados do Brasil na noite de segunda-feira, após várias mulheres, homens, adolescentes e adultos denunciarem casos de estupro e assédio que sofreram em Campo Grande. Os supostos autores dos crimes são amigos, familiares, colegas de trabalho ou de escola, professores, empresários, fotógrafos, entre vários outros

As vítimas devem procurar a delegacia para denunciarem. Podem ser feitos registros em quaisquer delegacias e as vítimas, se preferirem, podem ir até a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) ou Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

As denúncias podem ser feitas até 20 anos após eles serem cometidos, sendo que no caso de crianças ou adolescentes os crimes prescrevem só 20 anos após a vítima completar 18 anos. Também pode ser feita denúncia pela Delegacia Virtual, caso a vítima não queira procurar pessoalmente uma unidade policial.