Policial

Justiça desmembra processo de ex-guardas investigados por execução de estudante

José Moreira Freires e Juanil Miranda Lima estão foragidos



Operação Omertà prendeu integrantes de suposta milícia armada em Campo Grande. Imagem: Arquivo, Midiamax



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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, decidiu nesta quinta-feira (28), durante os procedimentos de audiência da Operação Omertà, que o processo envolvendo a morte do estudante de direito Matheus Coutinho Xavier será desmembrado.

Isso porque dois dos réus, os pistoleiros José Moreira Freires e Juanil Miranda Lima, ex-guardas civis municipais, estão foragidos. Desta forma, o magistrado entendeu que o processo deveria ser desmembrado, para não comprometer o andamento no que diz respeito aos outros investigados. 

Os dois, inclusive, estão na lista do Ministério da Justiça e Segurança Pública que aponta para os criminosos mais procurados do país. Eles teriam sido os responsáveis pela morte de Matheus, que foi assassinado no dia 9 de abril, no Jardim Bela Vista, no lugar do pai, o capitão reformado da Polícia Militar Paulo Roberto Teixeira Xavier.

 

Também respondem pelo crime Jamil Name, Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo, Marcelo Rios e Eurico dos Santos Mota. O juiz marcou para a sexta-feira (29), a audiência para colher os testemunhos das pessoas indicadas pelos acusados. Os procedimentos têm sido realizados por videoconferência.

Omertà

A Operação Omertà foi deflagrada em setembro do ano passado, para desarticular organização criminosa ligada à criação de uma milícia para execuções em Campo Grande. Entre as vítimas, consta Matheus, que foi assassinado com sete tiros de fuzil em frente a sua casa, no dia 9 de abril de 2019. A execução do jovem de 20 anos teria sido por engano, já que o pai dele, Paulo Xavier, seria o alvo dos pistoleiros.