Política e Transparência

Senadoras de MS são contra PEC que prolonga mandato de prefeito e unifica eleições em 2022

Nelsinho Trad é coautor de PEC



As senadoras Simone Tebet e Soraya Thronicke (Foto Agência Senado)



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As senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL) são contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 19/2020, que quer aumentar o mandato dos prefeitos e vereadores eleitos em 2016 para 6 anos por conta da pandemia do novo coronavírus e unificar as eleições em 2022.

O senador Nelsinho Trad (PSD) é coautor da proposta, apresentada pelo senador Wellington Fagundes (PL), do Mato Grosso. A ideia é tornar as eleições em gerais, ou seja, para Presidente da
República, Governadores de Estado e do Distrito Federal, Prefeitos, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores, a partir de 2022.

Simone Tebet é contra a PEC, mas afirma que sobre o adiamento, não é uma ‘questão de concordar, achar ou querer. Estamos nas mãos da Covid-19. Tudo vai depender de quando poderemos estar em filas ou aglomerações com segurança, mas já há maioria no parlamento para votar pelo menos o adiamento da eleição para novembro e dezembro.”, disse.

 

Soraya concorda com a parlamentar em adiar as eleições por, no máximo, 120 dias, encerrado o estado de calamidade pública, mas não prorrogando por tanto tempo os mandatos atuais. “É necessário que seja considerado o adiamento das eleições para preservar a saúde das pessoas e também para que elas possam ir às urnas com a serenidade e calma que esse momento de escolha dos representantes exige”.

A justificativa da PEC 19/2020 é de que os prazos eleitorais não conseguirão ser cumpridos sem colocar em risco eleitores, candidatos e a população em geral. “A grave pandemia do Covid-19 provocou a interrupção de inúmeras atividades, além do adiamento de eventos e eleições no mundo inteiro, como as eleições municipais na França”, traz o texto da PEC.

Os senadores alegam, também, que não haverá tempo para os candidatos deste ano se planejarem adequadamente por conta da pandemia, além do aproveitamento de recursos da Justiça Eleitoral deste ano para o combate à doença e economizar, a partir de 2022, o custo com as eleições deixando os pleitos de quatro em quatro anos e não bienalmente como ocorre atualmente.