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Com 50 casos ao dia, é assustador ver gente sem máscara nas ruas de MS, diz secretária

Saúde alerta para aumento desenfreado do novo coronavírus nos próximos dias



População faz aglomeração, sai para passear durante a pandemia e não usa máscaras, se expondo e contaminando outras pessoas (Foto ilustrativa)



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“É assustador ver pessoas nas ruas de Campo Grande, do Estado inteiro, principalmente nos bairros, em estabelecimentos, sem máscaras”, alertou a secretária-adjunta de Saúde Christinne Maymone nesta sexta-feira (22) sobre a disseminação do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul.

Com incremento de mais de 50 novos casos ao dia nesta semana, contra os cerca de 20 da semana anterior, o Estado vive situação de expansão da pandemia de Covid-19, ‘mas as pessoas parece que ainda não perceberam’, comentou a secretária. “Sempre que puderem, fiquem em casa. Se precisa ir trabalhar, sai para trabalhar e volta para casa. Não fique se expondo para se contaminar’, alertou.

Bastaram apenas 11 dias para que Mato Grosso do Sul dobrasse o número de casos do novo coronavírus, na 22ª semana de pandemia da doença no Brasil. São 805 positivos, com 17 mortes e 487 pessoas em isolamento domiciliar. 34 pacientes estão internados com a doença.

 

O dado coloca em alerta especialistas e a SES (Secretaria de Estado de Saúde), que se preocupa como número crescente de notificações positivas para a Covid-19 no Estado. Mesmo que Mato Grosso do Sul seja o ente federativo com menor número de conformações e óbitos, a rapidez com quem a doença avança pelo Estado demonstra que é possível que a ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) possa não ser mais tão confortável como a atual.

Distância e máscaras

Mesmo que Mato Grosso do Sul seja o Estado brasileiro com menor incidência de casos, é preciso seguir atento, mantendo distância social, lavando as mãos constantemente e usando máscaras nas ruas. Sempre que possível, é preferível ficar em casa porque cerca de 60% dos portadores do Covid-19 não tem nenhum sintoma, mas podem contaminar outras pessoas, principalmente idosos, complicando a saúde dos mais vulneráveis, que podem chegar a óbito após serem contaminados.