Política e Transparência

Que o próximo baseie conduta na ciência, diz Geraldo Resende sobre saída de ministro

Secretário de Saúde de MS defende que política nacional una esforços contra coronavírus, seguindo exemplo do que vem sendo feito em MS





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O secretário estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, disse esperar que o próximo ministro da Saúde baseie a conduta e as orientações, repassadas inclusive aos estados, em critérios científicos. A avaliação foi feita após pedido de demissão do ministro Nelson Teich, nesta sexta-feira (15).

“A gente espera que haja definições claras pra que a gente possa fazer esforço conjunto. Espero que quem assumir baseie a conduta em cima da ciência, daquilo que a ciência indica, aquilo que os conhecedores dessa doença, de todos os trabalhos feitos no mundo todo, apontem qual a direção e mantenha lógico as diretrizes que estão dando certo no mundo todo”, ponderou o secretário.

Na avaliação dele, a saída de Teich apenas um mês após tomar posse configura condição de ‘dubiedade’ resultado de ‘interferências indevidas’ que criam quadro caótico no País. “Estamos ultrapassando 14 mil mortes e podemos ser o próximo epicentro da pandemia no mundo todo. Eu acho que pro País como um todo essa instabilidade é muito nociva, nós precisamos ter comando, diretrizes”, defendeu.

 

Segundo o secretário, mesmo em meio a essa situação, o Estado tem conseguido impedir explosão da doença em virtude da união de esforços inclusive da classe política. “MS felizmente tem se pautado na ciência e no que os especialistas estão apontando. E construímos uma unidade que eu tenho orgulho de poder dizer”, pontuou, mencionando a atuação conjunta do Governo do Estado com secretarias e prefeituras dos 79 municípios.

O secretário de MS diz vir sendo questionado inclusive pela imprensa nacional sobre os resultados obtidos, como o menor número de casos, de óbitos, menos ocupação de leitos de UTI e menor incidência proporcional do País. “Desde o primeiro momento tomamos as medidas, fizemos várias resoluções, atuamos em unidade com prefeitos, secretários, a sociedade, contando com a ajuda de grandes empresas, e as decisões que tomamos foram baseadas em evidências cientificas”, resumiu, sobre os esforços para controle da doença.

Geraldo disse ainda esperar que a população ajude para que não haja afrouxamento do isolamento social, sob o risco de enfrentar ‘catástrofe’ igual aos estados do Nordeste, Norte e Centro-Sul tem passado nas últimas semanas.