oram oito meses de obras. Imagem: Divulgação

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A Polícia Civil passou a contar com mais uma Sala Lilás no interior de Mato Grosso do Sul, que oferece atendimento especializado às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A nova Sala Lilás, a 4ª do Estado, foi construída no município de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, e abriu as portas ao público no dia 27 de abril, após oito meses de obras. Além da construção da Sala Lilás, toda a delegacia passou por reforma com troca de piso, pinturas novas e repaginação da fachada.

Segundo titular da delegacia de Maracaju, Glaucia Fernanda Valerio, o município possui uma alta demanda no registro de boletins de ocorrência de violência doméstica. “A Sala Lilás representa um espaço pra melhor acolhimento das vítimas que procuram à delegacia, visando sempre um atendimento mais humanizado”, concluiu a delegada.

A delegacia de Maracaju é a quarta unidade policial do Estado a construir um espaço exclusivo para o atendimento de mulheres em situação de vulnerabilidade em decorrência da violência de gênero e passa a se juntar às delegacias de Sidrolândia, Rio Negro e Ribas do Rio Pardo, que também inauguraram Sala Lilás no último ano.

Além das salas lilás, que é um espaço exclusivo de atendimento à mulher vítima de violência doméstica dentro de uma delegacia já existente, a Polícia Civil conta ainda com outras 11 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DAM) no interior do Estado, todas localizadas nas cidades polo, onde estão instaladas também as delegacias regionais.

Os atendimentos na nova Sala Lilás de Maracaju já foram iniciados e o espaço está em pleno funcionamento. Em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a Polícia Civil tem adotado as recomendações dos órgãos de saúde em evitar aglomerações como medida de prevenção contra a proliferação da Covid-19, portanto a inauguração oficial da Sala Lilás foi adiada por tempo indeterminado.

A construção foi viabilizada através de parcerias entre a Polícia Civil, prefeitura de Maracaju, Conselho Estadual do Meio Ambiente e Justiça do Trabalho, que destinou verbas provenientes de Termo de Ajuste de Condutas (TAC) para a compra de materiais de construção.