Caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Anastácio. Foto: O Pantaneiro

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Homem de 34 anos preso em flagrante por suspeita de queimar a esposa de 35 anos, que morreu na noite desta segunda-feira (11), na Santa Casa de Campo Grande, disse que tudo não passou de um acidente. Segundo ele, a mulher bebia etanol e fumava, quando deu origem ao incêndio que queimou 75% do corpo dela. Os fatos ocorreram na madrugada de sábado, em residência no Conjunto Cristo Rei, em Anastácio, a 134 quilômetros da Capital.

O delegado Roberto Guimarães, titular da Delegacia de Anastácio e responsável pelo inquérito, disse ao jornal Midiamax que o suspeito informou que costumava usar o etanol na casa para acender um fogareiro, já que não tem botijão de gás. No entanto, o casal estava bebendo pinga e, depois de consumir duas garrafas, decidiu ingerir o etanol.

O suspeito relatou que foi até a cozinha buscar água para diluir o álcool, quando ouviu um barulho no quarto. Ao voltar, viu que a mulher estava pegando fogo. Ele teria tentado socorrê-la jogando água, mas sem sucesso. O fogo atingiu todo o cômodo.

“Ele diz que quando voltou, ela já estaria em chamas. Então ele jogou o copo com água que estava na mão, mas o fogo se espalhou ainda mais. Ele então puxou ela para fora, quando um vizinho viu o fogo e emprestou uma mangueira para ele jogar água na mulher”, explicou o delegado.

A vítima foi socorrida ainda com vida e disse aos bombeiros que o marido teria a queimado ela enquanto ela dormia, após uma briga e de forma proposital. Embora negue os fatos, o suspeito responde por feminicídio e o delegado representou pela prisão preventiva dele, que foi decretada.

A vítima foi transferida para a Santa Casa de Campo Grande e ficou internada em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos e intubada. No entanto, apesar do esforço dos médicos, ela não resistiu. O homem já tem passagem por crimes de violência doméstica.