Política e Transparência

Governo proíbe trabalho de idosos e recomenda suspender os “gritos” das feiras em MS

A fiscalização do cumprimento deve ficar a cargo da Prefeitura, diz o documento.



Feira no Bairro Coopavilla 2 na tarde de terça-feira (7) (Foto: Kísie Ainoã)



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O governo de Mato Grosso do Sul divulgou nota técnica com orientações e regras para o funcionamento de feiras livres nesta quarta-feira (8). As regras também contemplam as lojas de produtos agropecuários no Estado. Conforme o documento, está proibido o trabalho de idosos, por exemplo, já que fazem parte do grupo de risco da Covid-19, causada pelo novo coronavírus.

A normativa foi elaborada pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

Quais locais e como – Além disso, mercados, peixarias, supermercados, quitandas, mercearias e até conveniência estão inclusos na normativa estadual e devem seguir as regras. A fiscalização do cumprimento deve ficar a cargo da Prefeitura, diz o documento.

Além de proibir o trabalho de quem se enquadra no grupo de risco, destaca que os produtos devem ser, agora, embalados. Os produtores também devem higienizar as barracas. Segundo a nota, também fica proibido o consumo de mates (tereré, chimarrão) e o uso de narguilé.

Sem gritar - O governo orienta manter distância de 3 metros entre as barracas, além de evitar o famoso “grito da feira', a exemplo de quando o dono da barraca de pastel chama o cliente ou quando feirantes chamam para promoções. A recomendação é silêncio para evitar o risco de contágio.

Assim como as regras da Prefeitura de Campo Grande, o governo também pede para evitar consumo de produtos no local. A nota da Semagro também sugere alternar o funcionamento das feiras nos bairros para evitar que muitos moradores saiam no mesmo dia para as compras. Pede, ainda, para não ultrapassar as 5h de funcionamento.

Troco e dinheiro – Ainda conforme o governo, a orientação é que tenha, nas bancas, pessoa específica para manipular os recebimentos e os trocos em dinheiro e outra para manipulação dos produtos.