COVID-19

De 17 respiradores do Regional estragados, seis estão em testes no IFMS

Além de outros cinco do hospital da Capital, Senai vai recuperar 70 de instituições do interior



22 equipamentos do hospital estavam guardados após pararem de funcionar - Foto: Divulgação



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Seis respiradores do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian (HRMS), em Campo Grande, passam por manutenção e estão sendo testados por pesquisadores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). O hospital enviou 17 equipamentos para a instituição e outros cinco para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

“São equipamentos antigos, e esperamos reaproveitar peças para fazer funcionar alguns”, destacou a diretora-presidente do HRMS, Rosana Leite de Melo. Os respiradores serão usados para pacientes com suspeita ou confirmados para Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Segundo o IFMS, peças serão realmente reaproveitadas em outros equipamentos, já que não há como repor. Um acordo de cooperação está para ser assinado para formalizar a parceria entre as instituições.

RECUPERAÇÃO

Além desses cinco respiradores do HRMS, o Senai vai recuperar 65 equipamentos de todo o Estado. São 25 locais em todo o País e 13 estados que participam da ação integrada dos Departamentos Regionais do Senai. Em  Mato Grosso do Sul, a ação é realizada em parceria com o Governo do Estado e a Energisa, que ficarão responsáveis por levantar os respiradores que estão sem uso e por fazer o transporte desses equipamentos até o Senai de Campo Grande.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, o Senai já tem uma expertise de mais de 70 anos na área de manutenção e esse é o momento de colocar suas capacidades à disposição para ajudar no combate a essa crise. “A instituição está se mobilizando, assim como as outras Casas que integram o Sistema Indústria, para dar uma resposta a essa crise. Entendo que esse é o momento de não medirmos esforços para encontrar soluções para ajudar no enfrentamento ao novo coronavírus”, afirmou.