Rural

Com valorização de preços, Estado já vendeu 71% da soja e 32% do milho

A área cultivada foi de aproximadamente 3,163 milhões de hectares.





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Levantamentos realizados pela Granos Corretora e citados no mais recente Boletim Casa Rural Agricultura da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) mostram que até 30 de março o agronegócio estadual comercializou 71% da soja que está terminando de colher e 32,50% do milho segunda safra, na fase final do plantio.

No caso da oleaginosa, a estimativa do setor produtivo é colher 11,328 milhões de toneladas na safra 2019/2020, com produtividade média de 55,7 sacas por hectare. A área cultivada foi de aproximadamente 3,163 milhões de hectares.

Quanto ao cereal, está prevista redução de aproximadamente 9,02% na área plantada no comparativo com a segunda safra anterior, passando de 2,173 milhões para 1,977 milhão de hectares. A Famasul ainda não divulgou estimativas de produção e produtividade.

MERCADO INTERNO

Sobre o mercado interno, o boletim Casa Rural detalha que o preço médio da saca de 60 quilos de soja teve valorização de 1,08% no período do dia 23 a 30 de março em Mato Grosso do Sul, encerrando o período cotada a R$ 82,00.

Dentre as praças pesquisadas, Ponta Porã registrou a maior valorização no mês, onde a saca foi cotada em R$ 83,00. O preço médio do mês de março ficou em R$ 79,60/sc, no comparativo com março do ano passado, houve avanço nominal de 18,07%, quando a oleaginosa havia sido cotada, em média, a R$ 67,42/sc”, pontuou a publicação.

Ela indica ainda que “o indicador Cepea/Esalq teve valorização de 4,42% entre 23 a 30 de março de 2020 e chegou no maior valor nominal da série histórica do Cepea, cotado a R$100,66”. “Em relação ao mesmo período no ano passado teve avanço nominal de 29,53%”, informa.

Já em relação ao milho, a entidade representativa do agronegócio sul-mato-grossense aponta que houve valorização de 1,22% no preço da saca entre 23 a 30 de março de 2020. Além de indicar que o cereal encerrou o período negociado a R$ 47,38, informou que a praça de Sidrolândia registrou a maior valorização no mês sendo cotada a R$ 48,00.

“O preço médio do mês de março ficou em R$ 45,77/sc, no comparativo com março do ano passado, houve avanço nominal de 49,68%, quando o cereal havia sido cotado, em média, a R$ 30,58/sc”, prosseguiu.

Sobre o indicador Cepea/Esalq, o boletim aponta ter tido valorização de 2,49% entre 23 a 30 de março de 2020 “e chegou ao maior patamar nominal da série histórica do Cepea, sendo cotado a R$ 60,08”. “No comparativo com o mesmo período de 2019 houve avanço nominal de 56,34%”.

MERCADO FUTURO

No que diz respeito ao mercado futuro, a Famasul cita que houve ligeira valorização na maioria das cotações no CBOT em Chicago/EUA, entre 23 a 30 de março de 2020. “O contrato de maio/20 foi o único a registrar ligeira desvalorização 0,20% sendo cotado a US$ 8,82 por bushel. Os contratos com vencimento em julho/20, agosto/20 e setembro/20 encerraram o período com valorização de 0,11%, 0,14% e 0,29%, cotados a US$ 8,87, US$ 8,86 e US$ 8,78 por bushel, respectivamente”, detalha.

“As cotações externas mostram recuperação e cautela, causados pelas questões ligadas ao Covid-19, com aversão ao risco o mercado opera em ritmo de resguardado”, pontua.

No caso do milho, a publicação indica que as cotações no mercado internacional em Chicago/EUA registraram ligeira desvalorização nos contratos entre 23 a 30 de março deste ano. “Os vencimentos de maio/20, julho/20 e setembro/20 encerram o período cotados em US$ 3,41, US$ 3,48 e US$ 3,52 por bushel, desvalorização de 0,66%, 0,57% e 0,91%, respectivamente. E o contrato de dezembro/20 desvalorizou 1,75% negociado a US$ 3,60 por bushel”, finaliza o boletim Casa Rural Agricultura.