Política e Transparência

MS amplia Vale Renda para R$ 240, suspende prestações à Agehab e ajuda artistas

No dia 17 de março as aulas da Rede Estadual de Ensino foram suspensas por 15 dias com alunos recebendo atividades para fazer em casa





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O governador Reinaldo Azambuja falou na tarde desta segunda-feira sobre 3 medidas para colaborar com famílias que serão prejudicadas diretamente pela paralisação da economia, diante do coronavírus.

A primeira delas é que, por 90 dias, as famílias atendidas pelo Vale Renda terão valores complementados em R$ 60 por mês. O benefício será pago as que têm crianças matriculadas na rede estadual.

Cerca de 9 mil famílias passam a receber R$ 240 mensalmente. Serão pagos os R$ 180 regulares no dia 22 de abril e outros R$ 60 no dia 30 de abril. "Sabemos que muitas vezes a criança tem na merenda a sua principal fonte de alimento diário. Não tem como deixar desassistidas e foi por isso que tomamos a decisão do implemento no valor do Vale Renda”, explicou Reinaldo. O valor maior já vale para o próximo saque, no início de abril.

Habitação - Também serão suspensos até junho os vencimentos das famílias sorteadas pela Agehab, o que atende mais de 56 mil pessoas atendidas por programas habitacionais. De março até junho, quem tem contrato com a Agência de Habitação Popular

O governo estava estudando essa possibilidade e confirmou que durante 4 meses não serão cobradas as prestações da casa própria. O valor referente aos 180 dias será incorporada ao saldo devedor, a ser pago no final do financiamento.

Cultura - Para garantir renda aos artistas, durante 3 meses também haverá programa de transferência de renda. A Cultura ganhará edital extra, especifico para enfrentamento ao coronavírus, mas ainda não há detalhes sobre como isso vai ocorrer.

“O governo do estado está tendo queda drástica de receita, mas é muito importante manter as pessoas em casa. O importante é preservar vidas. Por isso estamos adotando todas essas medidas”, justicou Reinaldo.

Ele lembrou também como medida emergencial o escalonamento dos salários dos servidores, que começa amanhã, com pagamentos de quem recebe até R$ 2 mil. Estamos antecipando para evitar a aglomeração. É uma precaução. Não estamos parcelando, estamos antecipando, porque o pagamento era feito até o 5º dia útil”, lembrou

O governador voltou a ressaltar que o momento é extremamente difícil para todos. “A gente sabe que a pandemia afeta a todos. Então, estamos fazendo tudo para que as pessoas fiquem em casa, evitem contaminações”.

Medidas em geral -  Desde o início do ano o Governo de Mato Grosso do Sul adotou algumas medidas para evitar a propagação do coronavírus no Estado. Dentre elas, a contratação de 207 leitos hospitalares, suspensão das aulas por 15 dias e instituição do teletrabalho para os servidores. Ao todo, foram mais de 50 ações entre janeiro e março.

A primeira medida foi tomada no último dia de janeiro, quando ocorreu a criação do Centro de Operações Especiais contra o coronavírus. A partir daí, todas as outras ações ocorreram no mês de março, pouco tempo após ter ocorrido a primeira confirmação de um caso no Brasil.  O Campo Grande News selecionou algumas destas medidas.

No último dia 16, o governador Reinaldo Azambuja  (PSDB) proibiu férias para bombeiros e servidores da área da saúde durante o período de pandemia. À época, ele justificou que a doença pode aumentar a demanda desses profissionais. Neste mesmo dia, também determinou que os servidores que tivessem qualquer sintoma da doença informassem o caso ao superior.

Os eventos e atividades do governo do Estado com aglomeração de pessoas foram suspensos  e reuniões presenciais com participação de qualquer pessoa que tivesse retornado de locais com transmissão comunitária do vírus passaram a ser proibidas.

Nesse mesmo dia, o governador autorizou a instituição no sistema home office para os servidores com mais de 60 anos ou com doenças crônicas, ou seja, do grupo de risco para mortalidade da doença.

Representantes das universidades do Estado foram orientados a tomar medidas para reduzir a concentração de estudantes sem prejudicar o calendário acadêmico e também a trocar informações sobre o monitoramento dos casos.

No dia 17 de março as aulas da Rede Estadual de Ensino foram suspensas por 15 dias com alunos recebendo atividades para fazer em casa.