Policial

Omertà: segunda fase da operação cumpre mandados em Campo Grande e no interior

Desdobramento da operação tem 18 ordens de busca e apreensão em 5 cidades de MS e até na PB



Marcos Ermínio, Midiamax



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Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17), em Campo Grande, a segunda fase da operação Omertà que cumpre mandados em Campo Grande contra familiares do empresário Jamil Name, preso desde setembro de 2019, na primeira fase da operação. São 18 mandados de busca e apreensão em cinco cidades de Mato Grosso do Sul e em João Pessoa, na Paraíba.

Participam da operação Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), Bope (Batalhão de Operações Especiais) e equipes do Batalhão de Choque. As cidades alvos em Mato Grosso do Sul Sidrolândia, Campo Grande, Aquidauana e Rio Negro.

Um dos mandados é cumprido na rua 13 de junho, na residência atual da esposa do empresário Jamil Name. Outro dos alvos é o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos, e policiais estiveram na sede do órgão. Em Sidrolândia, um advogado é alvo da operação.

Segundo o Gaeco, os mandados são contra suspeitos de ameaçar testemunhas. Propriedades rurais, escritórios e residências são alvos da operação. A segunda fase da operação foi deflagrada depois da descoberta de suposto plano para atentar contra a vida de autoridades envolvidas na investigação do caso, entre elas um promotor de Justiça do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que integra o Gaeco.

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros) e o Gaeco, com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito. A operação foi deflagrada em setembro de 2019.

A Operação Omertà tem como foco uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogos de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

Primeira fase Omertà

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras desde 26 de abril de 2019. A partir das investigações, foi descoberta organização criminosa que seria chefiada por Jamil e Jamil Filho.

Matheus Coutinho Xavier foi assassinado em frente à sua casa com 7 tiros de fuzil na cabeça, e na época de sua execução, no dia 9 de abril, foi levantado que a arma usada no crime poderia ter ligação com o armamento usado na execução de Ilson Figueiredo, que foi assassinado em junho de 2018.